O Prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), de maneira contumaz cita o nome de Deus nas suas manifestações políticas. Evangélico, o Prefeito da Cidade insiste em colocar o nome de Deus e seu filho Jesus, nas malversações de sua trajetória política e no mandato desastroso que exerce a frente do executivo municipal.

Ainda conservadora, a sociedade absolve bem esse tipo de prática. Basta ver o comportamento do Presidente Jair Bolsonaro na última eleição, sem contar a maciça influência da comunidade evangélica nos Parlamentos estaduais além do Congresso Nacional, onde o PRB, ligado a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) elegeu 31 Deputados Federais essencialmente com viés religioso, sem contar os Deputados conduzidos pela igreja espalhados em outras legendas.

Em Vitória da Conquista, o Prefeito com a sua voz que convence e engana, diz em ato público, na condição de Prefeito: “Deus no comando”; “Estamos orando”; “Palavras proféticas”; “Deus operando”. Ocorre que ele esquece que Deus jamais iria está sob o comando de invasão noturna a Secretária de Finanças. Que Jesus, que morreu na cruz para a redenção do pecado de todos, jamais aprovaria um comportamento como o fatídico áudio vazado por aplicativo de whatsapp em toda a Cidade, onde o Prefeito em um espetáculo dantesco utiliza um vocabulário daquele nivél. Jesus não subiria no palanque de Lúcio Vieira Lima para induzir ao povo de Conquista entregar o seu voto em sinal de confiança como se as razões do apoio fossem republicanas. Não. Não iria.

Deus não mente e por isso não tem nada a ver com esse governo velho e carcomido. Deus não aceitaria carinho financeiro para falar mal de A ou B, destruindo reputações ou mesmo fazendo o a favor obrigatório a determinada pessoa ou grupo político, como fez o então radialista que vilipendiava diariamente em seus editorias os então Deputados Coriolano Sales, Clóvis Flores, Margarida Oliveira. Sem contar o maiúsculo elogio ao grupo do então Prefeito Guilherme Menezes. Elogio esse que não era gratuito. A Cidade sabe disso.

Evangélico de verdade, jamais trataria um colega de “bosta”. Jamais mandaria para a “puta que pariu” o seu igual. Como fez o Prefeito Herzem ao se referir ao Prefeito do querido e não menos importante município de Belo Campo, José Henrique Tigre.

Da Bahia, Vitória da Conquista é a mais espartana de todas. Nossos personagens jamais se curvaram ao autoritarismo e a tirania. Sebastião Castro, Elquisson Soares e outros, enfrentaram o regime militar onde a liberdade era tratada como artigo secundário do Brasil. Ninguém se acovardou e conseguimos reingressar a uma nova ordem democrática.
Nesse sentido a Cidade não se curvara a um governo tirano, truculento, de um Prefeito que quer governar com um chicote na mão. Vitória da Conquista não reza pela sua cartilha, Prefeito. E em 2020 vai mostrar.

A crise do transporte público em Vitória da Conquista continua sem resoluções efetivas por parte da Gestão Herzem Gusmão (MDB). A atuação clandestina das vans é apontada como a principal causa dos grandes prejuízos das empresas de ônibus no município. Em entrevista ao Programa de Todos, na Band FM, na última quinta-feira (9), o deputado estadual e ex-prefeito de Conquista Zé Raimundo (PT) lamentou a crise e afirmou que as promessas de campanha de Herzem Gusmão apontavam para o desastre.

Zé Raimundo também reforçou que o principal motivo pelo transtornos do transporte coletivo foi a liberação das vans. “É lamentável. Sabíamos que esse modelo que o prefeito ensaiou na campanha daria esse desastre”, disse. Ele pontua que os vanzeiros também foram prejudicados.”Desastre tanto para os proprietários de vans que acreditam na promessa, e até hoje o prefeito não regularizou nada; e para as duas empresas que agora estão quebradas”.

O deputado questiona também a base legal das medidas do prefeito, entre elas a contração emergencial no valor de R$ 810 mil com a Novo Horizonte par operar apenas 5 linhas. “Com base em que lei ele contratou uma empresa para oferecer transporte gratuito (não que a população das localidades não mereçam) se ainda parte dos lotes estavam sob determinada concessão?”, questionou.

Zé Raimundo frisou o seu descontentamento com a situação.” Foi muito trabalho no Governo de Guilherme, no meu. Trabalhei muito para melhorar, corrigir as deficiência, e vem uma gestão e coloca tudo por água abaixo”, disse.

O parlamentar disse também que espera que Herzem consiga solucionar o problema, mas disparou “Não se governa só com propaganda, no blá blá blá”.

Confira fala do deputado:

As últimas mudanças no Governo Herzem Gusmão (MDB) envolveu a Câmara Municipal de Vitória da Conquista. Com a saída do Gilmar Ferraz (MDB) para Secretária de Agricultura, Edivaldo Ferreira Júnior assumiu o mandato no legislativo. Em entrevista ao Blog do Sena, o novo vereador afirmou que tem o perfil conciliador e buscará o diálogo.

“Vou atuar procurando o diálogo com meus colegas, e buscando, na medida do possível, intermediar os anseios da comunidade”, disse

Júnior é filho do ex-vereador Edivaldo Ferreira. Na oportunidade, ele falou sobre a atuação do pai no legislativo. “Meu pai exerceu alguns mandatos sempre muito combativos que foram espetaculares. Combativo, mas que também buscava o diálogo”, contou.

O novo vereador afirma que atuará de forma semelhante ao exemplo do pai. “O meu perfil é mais conciliador, que busca o diálogo. Mas é claro que em determinados momentos, dentro do contexto, vamos debater ideias e buscar realizações para a cidade”, frisou.

Mesa Diretora – Gilmar Ferraz ocupava o cargo de primeiro vice-presidente da Câmara. Em entrevista, chegou a afirmar que Edivaldo assumiria este posto também. No entanto, assim como demonstrado em matéria pelo Blog do Sena, de acordo com o regimento interno da Câmara, na ausência do 1º vice-presidente, quem assume é 2º vice, logo, a vaga ficará com a vereadora Nildma Ribeiro (PCdoB).

Edivaldo diz que ocupar a mesa diretora não é uma das suas prioridades, mas se colocou a disposição. ” Nesse primeiro momento não estamos preocupados com isso. Estou na Câmara através de um chamamento de Herzem e vou contribuir na melhor forma possível. Se houver essa possibilidade no regimento interno, estaremos a disposição também”, pontuou.