Mesmo com o avanço da vacinação e a queda na transmissão do Coronavírus, mais um caso de surto em Vitória da Conquista mostra a necessidade de se manter os cuidados e os protocolos sanitários.
Dessa vez, 5 funcionários da agência 270 do Banco Bradesco, localizada na Rua Maximiliano Fernandes, no Centro da cidade, que é também a mais movimentada de Vitória da Conquista, testaram positivo para o Coronavírus. Outros funcionários também estariam com suspeita da doença. Assim, o local precisou ser fechado para passar por um processo de higienização.
De acordo com as informações do Sindicato dos Bancários, na próxima quinta-feira (28), todos os funcionários serão testados, com os resultados dos testes, o banco deverá orientar ou não retorno do funcionamento.
No ano passado e no início desse ano, outras agências do banco, uma no bairro Brasil, atualmente convertida em unidade de negócios, e outra na Praça Barão do Rio Branco, que é a única que está em funcionamento, precisaram ser fechadas para que pudessem passar por protocolos de higienização, após funcionários testarem positivo para a Covid-19.
O Blog do Sena esteve no local e verificou que um cartaz afixado na porta da agência orienta que os clientes devem procurar atendimento nas agências da Praça Barão do Rio Branco, e na unidade de negócios do bairro Brasil, até a reabertura da agência 270. Na outra agência do Centro, já é possível ver fila na porta para o atendimento.
Recentemente, a ação do Bradesco de fechar agências em todo o país, incluindo Vitória da Conquista, provocou revolta e gerou muito debates entorno do atendimento que seria prestado aos clientes, uma vez que mesmo antes do fechamento, longas filas e muita aglomeração já eram registradas. Considerado o cenário de pandemia, que apesar de mais controlado, ainda não está completamente solucionado, as críticas à instituição financeira foram endossadas.
O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista lançou uma campanha contra o fechamento e a favor do funcionários, que, segundo o sindicato, sofrem com cobrança de metas abusivas, com a sobrecarga de trabalho gerada pela falta de funcionários e pelo adoecimento físico e mental, provocado pela insegurança quanto ao trabalho, uma vez que o fechamento de agências acarretou demissões.