A Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Coordenação de Transporte Público, realizou, na madrugada desta quarta-feira (9), o primeiro teste com o ônibus articulado que foi incorporado à frota do transporte coletivo urbano.

O veículo, conhecido por sua estrutura sanfonada, percorreu todos os trajetos do itinerário entre a Estação Herzem Gusmão e a Uesb, a exemplo da própria estação, das avenidas Olívia Flores, Rosa Cruz e Siqueira Campos, além da travessa e da Rua Dois de Julho.

O teste, como enfatiza o coordenador municipal de Transporte, Sérgio Hubner, teve caráter experimental para avaliação de sua efetivação ou não. Na ocasião, a equipe observou a questão operacional em locais considerados de acesso mais difícil. “Esclarecemos as dúvidas quanto as manobras nestes locais e o veículo fluiu bem”, pontuou o coordenador.

Com 22 metros de comprimento, o ônibus articulado tem capacidade para 180 passageiros. O piso baixo, a suspensão a ar e a regulagem de altura proporciona mais conforto no embarque e desembarque de passageiros. Além disso, por conta da localização do motor, o veículo possui maior espaço interno.

“Foi vencida a etapa em saber que o ônibus faria todas as convergências nos locais que exíguo espaço, agora ele passará pela vistoria dos técnicos em segurança mecânica da Coordenação de Transporte Público, receberá a bilhetagem embarcada homologada pelo município e será testado em operação, com passageiros a bordo”, explica o coordenador.

A meta do Governo Municipal é dar condições para que o transporte coletivo ofereça o melhor serviço para o usuário, com conforto, segurança e agilidade. A inserção do ônibus articulado no sistema de transporte coletivo urbano está dentro dessa meta, Outra etapa será a implantação de faixas exclusivas para ônibus em vias da cidade.

Os moradores do acampamento Terra Nobre foram surpreendidos, na manhã desta quarta-feira (9), com os tratores da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista derrubando barracos, soterrando hortas e, de acordo com relatos dos ocupantes, passando por cima de galinhas e animais domésticos.

Entre os “apenas 24 moradores” da ocupação, como descreveu Jackson Yoshiura, secretário de Infraestrutura Urbana, estão Iraíldes e sua filha, um bebê de 7 meses, que estão desabrigadas após a derrubada do assentamento.

Em entrevista ao Blog do Sena, a mãe contou que está revoltada. “É revoltante, porque não avisaram que o local seria ocupado”, contradizendo o discurso da Prefeitura de que havia ocorrido um aviso prévio.

Ela também contou que, até o momento, nenhuma assistência foi prestada pelos órgãos competentes e nenhuma alternativa foi apresentada a ela, correndo o risco de ficar sem um abrigo por tempo indeterminado.

Iraíldes também afirmou que a maior ansiedade é em relação às condições de vida e o futuro de sua filha. “Ela é minha maior preocupação, porque é só uma criança inocente”.

Essa é a segunda reintegração de posse executado pela Prefeitura do terreno ocupado pelo assentamento Terra Nobre. A primeira desocupação ocorreu em 24 de junho de 2021.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e a Coordenação de Vigilância Sanitária e Ambiental foram acionados, no fim da tarde desta terça-feira (8), para averiguar uma denúncia de maus tratos de animais em um petshop no centro de Vitória da Conquista. A denúncia foi feita pelo vereador delegado Marcus Vinícius que também esteve no local.

Os fiscais da Prefeitura verificaram animais distribuídos de maneira inadequada pelo espaço e falta de documentação. A Vigilância Sanitária recolheu produtos que estavam sendo comercializados com o prazo de validade vencido e a loja foi multada por infração contra a lei de crimes ambientais.

Presente na ação, a secretária do Meio Ambiente, Ana Cláudia Passos, ressaltou que apesar das limitações legais do poder público municipal de atuar no comércio de animais e produtos agropecuários, já que a competência é do governo estadual, por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e do Inema, os órgãos ambientais do município fazem o acompanhamento constante das denúncias.

Segundo Ana Cláudia, os órgãos estaduais serão informados das denúncias, mas a Prefeitura não poderia deixar de agir diante da gravidade da situação. “Para este caso, acionaremos, através de ofício, os órgãos estaduais para que tomem as providências cabíveis. Enquanto isso vamos cumprir o nosso papel de combater qualquer dano ao meio ambiente”, declarou a titular da Semma.

Segundo o vereador Marcus Vinícius a situação das lojas de comércio de animais na cidade é precária. “Nossa pretensão é elaborar um projeto de lei para coibir a venda indiscriminada. A Prefeitura tem prestado todo o apoio quando acionada e será nossa parceira do desenvolvimento deste projeto”, declarou.

Moradores da Ocupação Terra Nobre, localizada próximo ao Anel Rodoviário, despertaram nesta quarta-feira (9) com os tratores da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista a postos para derrubar o assentamento, destruir barracos, hortas e pertences pessoais dos ocupantes, além de colocar em risco a integridade física dos moradores e animais domésticos que ali habitam.

Mensagens de áudio que descrevem e denunciam a situação foram encaminhadas nesta manhã ao Blog do Sena. “A Prefeitura mais uma vez quebra o acordo que tem com os trabalhadores do acampamento Terra Nobre após afirmar que, se fosse fazer qualquer alteração, nos avisariam”, contou. De acordo com o relato, um acordo deveria ser feito caso fosse necessário retirar as famílias do local, mas isso não foi cumprido.

“Agora de manhã estão lá atropelando tudo, passando trator por cima de de galinha, por cima de cachorro. O pessoal está lá tentando sair dos barracos, mas as máquinas estão indo para cima de tudo. As famílias estão desesperadas”, afirmou.

Como o Blog do Sena noticiou, dados inéditos levantados pela Repórter Brasil mostram a água contaminada por agrotóxicos, substâncias altamente tóxicas e até radioativa em várias cidades brasileiras, inclusive Vitória da Conquista. As informações podem ser consultadas por cidade no Mapa da Água, que destaca quais substâncias extrapolaram o limite e explica seus riscos.

Os dados são resultados de testes  feitos por empresas ou órgãos de abastecimento e enviados ao Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), do Ministério da Saúde. Os testes são feitos após o tratamento e a maioria dessas substâncias não pode ser removida por filtros ou fervendo a água.

O levantamento analisou a água que saiu de 763 cidades entre 2018 e 2020. Substâncias químicas e radioativas foram encontradas acima do limite em 1 de cada 4 municípios que fizeram os testes.

Em nota enviada ao Blog do Sena, nesta terça-feira (8), a Embasa disse que cumpre rigorosamente as determinações do Ministério da saúde.

“A Embasa esclarece que cumpre rigorosamente as determinações do Ministério da Saúde relativas à potabilidade da água tratada distribuída. A presença de produtos secundários da desinfecção nas amostras citadas pela reportagem representam apenas 0,1% de não-conformidade entre 34.500 amostras analisadas. Conforme a Portaria de Consolidação n.5/2017, ocorrências esporádicas de resultados acima do limite estabelecido devem ser analisadas em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água, e não de forma pontual. Essa diretriz foi reforçada com as alterações promovidas pela Portaria 888/2021, que estabelece que, no caso dos subprodutos de desinfecção, é preciso analisar os resultados com base na média móvel das amostras dos últimos doze meses, desconsiderando uma análise isolada e pontual do monitoramento”, diz trecho da nota.

Por fim, a Embasa ainda ressaltou que a água distribuída em sua área de atuação passa por rigoroso controle de qualidade. “A água distribuída pela Embasa em sua área de atuação passa por rigoroso controle de qualidade. Para garantir a saúde e o bem-estar do consumidor, amostras são coletadas e analisadas desde o manancial, passando pelas etapas do tratamento e da distribuição”, diz a nota. 

Veja  a seguir a nota na íntegra.

A Embasa esclarece que cumpre rigorosamente as determinações do Ministério da Saúde relativas à potabilidade da água tratada distribuída. A presença de produtos secundários da desinfecção nas amostras citadas pela reportagem representam apenas 0,1% de não-conformidade entre 34.500 amostras analisadas. Conforme a Portaria de Consolidação n.5/2017, ocorrências esporádicas de resultados acima do limite estabelecido devem ser analisadas em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água, e não de forma pontual. Essa diretriz foi reforçada com as alterações promovidas pela Portaria 888/2021, que estabelece que, no caso dos subprodutos de desinfecção, é preciso analisar os resultados com base na média móvel das amostras dos últimos doze meses, desconsiderando uma análise isolada e pontual do monitoramento.

A água distribuída pela Embasa em sua área de atuação passa por rigoroso controle de qualidade. Para garantir a saúde e o bem-estar do consumidor, amostras são coletadas e analisadas desde o manancial, passando pelas etapas do tratamento e da distribuição. Uma ampla rede integrada por um laboratório central, em Salvador, 13 laboratórios regionais, em cidades do interior, e 470 laboratórios locais, que funcionam nas estações de tratamento de água (ETA) ou nos escritórios locais da empresa, forma a estrutura que monitora 16.250 pontos de coleta distribuídos em mananciais, captações de água, ETAs, poços, reservatórios e redes distribuidoras, sendo que 750 estão em Salvador e Região Metropolitana e outros 15.500 distribuídos nos municípios baianos atendidos pela Embasa no interior. Juntos, os laboratórios da Embasa realizam uma média anual de 3,7 milhões de análises de amostras.

A empresa investe continuamente em tecnologia para aprimorar os seus processos de análise e controle da qualidade da água, adquirindo equipamentos ou desenvolvendo técnicas que ampliam a capacidade de identificação de compostos prejudiciais à saúde na água tratada antes de sua distribuição à população.

Na tarde desta terça-feira (8), a prefeita Sheila Lemos recebeu a diretora-geral da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), do Governo do Estado, Ioná Queiroz, e a representante do órgão em Vitória da Conquista, Lezenir Honorato, para discutirem os ajustes finais da parceria para início da obra de revitalização de 32 boxes do mercado de carnes da feira do bairro Patagônia

A obra será realizada pela CAR, com apoio da Prefeitura, que está fazendo a conscientização e a desmobilização dos permissionários para atuarem em uma estrutura temporária durante a execução do projeto.

“Os feirantes da Patagônia estão ávidos por essa reforma. E, claro, a Prefeitura está fazendo a nossa parte, dando todo o apoio possível para que os trabalhos sejam iniciados o quanto antes e a população possa desfrutar o mais rápido possível das melhorias”, afirmou a prefeita Sheila Lemos.

De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Kairan Rocha, o esforço da Prefeitura nesse sentido já começou. “Já conversamos com os permissionários que serão afetados direta e indiretamente por essa mudança temporária e temos encontrado cooperação de todos”, contou Kairam.

Segundo  Ioná Queiroz, a Prefeitura vai fazer a desmobilização e acompanhar a obra. “A ideia é formarmos uma comissão para acompanhar, e estou me colocando à disposição, para receber o feedback do andamento dessa obra tão importante para o município”, disse a diretora-geral da CAR.

A CAR está ajustando detalhes do contrato com a empresa responsável pela obra para iniciar a adaptação da estrutura temporária que irá acolher os permissionários. Para dar celeridade ao serviço, a Prefeitura já fez a instalação da parte elétrica no local.

A Prefeitura está garantindo que não haja prejuízos para o comércio dos feirantes, que já sabem para onde irão. Eles não sairão da feira, serão apenas deslocados da estrutura atual para uma estrutura temporária, que fica do outro lado do galpão da feira. Não será interrompido o trabalho dos feirantes.