Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

Conquista: Após reportagem mostrar substância acima do limite de segurança, Embasa rebate e diz que “água passa por rigoroso controle de qualidade”

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Como o Blog do Sena noticiou, dados inéditos levantados pela Repórter Brasil mostram a água contaminada por agrotóxicos, substâncias altamente tóxicas e até radioativa em várias cidades brasileiras, inclusive Vitória da Conquista. As informações podem ser consultadas por cidade no Mapa da Água, que destaca quais substâncias extrapolaram o limite e explica seus riscos.

Os dados são resultados de testes  feitos por empresas ou órgãos de abastecimento e enviados ao Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), do Ministério da Saúde. Os testes são feitos após o tratamento e a maioria dessas substâncias não pode ser removida por filtros ou fervendo a água.

O levantamento analisou a água que saiu de 763 cidades entre 2018 e 2020. Substâncias químicas e radioativas foram encontradas acima do limite em 1 de cada 4 municípios que fizeram os testes.

Em nota enviada ao Blog do Sena, nesta terça-feira (8), a Embasa disse que cumpre rigorosamente as determinações do Ministério da saúde.

“A Embasa esclarece que cumpre rigorosamente as determinações do Ministério da Saúde relativas à potabilidade da água tratada distribuída. A presença de produtos secundários da desinfecção nas amostras citadas pela reportagem representam apenas 0,1% de não-conformidade entre 34.500 amostras analisadas. Conforme a Portaria de Consolidação n.5/2017, ocorrências esporádicas de resultados acima do limite estabelecido devem ser analisadas em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água, e não de forma pontual. Essa diretriz foi reforçada com as alterações promovidas pela Portaria 888/2021, que estabelece que, no caso dos subprodutos de desinfecção, é preciso analisar os resultados com base na média móvel das amostras dos últimos doze meses, desconsiderando uma análise isolada e pontual do monitoramento”, diz trecho da nota.

Por fim, a Embasa ainda ressaltou que a água distribuída em sua área de atuação passa por rigoroso controle de qualidade. “A água distribuída pela Embasa em sua área de atuação passa por rigoroso controle de qualidade. Para garantir a saúde e o bem-estar do consumidor, amostras são coletadas e analisadas desde o manancial, passando pelas etapas do tratamento e da distribuição”, diz a nota. 

Veja  a seguir a nota na íntegra.

A Embasa esclarece que cumpre rigorosamente as determinações do Ministério da Saúde relativas à potabilidade da água tratada distribuída. A presença de produtos secundários da desinfecção nas amostras citadas pela reportagem representam apenas 0,1% de não-conformidade entre 34.500 amostras analisadas. Conforme a Portaria de Consolidação n.5/2017, ocorrências esporádicas de resultados acima do limite estabelecido devem ser analisadas em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água, e não de forma pontual. Essa diretriz foi reforçada com as alterações promovidas pela Portaria 888/2021, que estabelece que, no caso dos subprodutos de desinfecção, é preciso analisar os resultados com base na média móvel das amostras dos últimos doze meses, desconsiderando uma análise isolada e pontual do monitoramento.

A água distribuída pela Embasa em sua área de atuação passa por rigoroso controle de qualidade. Para garantir a saúde e o bem-estar do consumidor, amostras são coletadas e analisadas desde o manancial, passando pelas etapas do tratamento e da distribuição. Uma ampla rede integrada por um laboratório central, em Salvador, 13 laboratórios regionais, em cidades do interior, e 470 laboratórios locais, que funcionam nas estações de tratamento de água (ETA) ou nos escritórios locais da empresa, forma a estrutura que monitora 16.250 pontos de coleta distribuídos em mananciais, captações de água, ETAs, poços, reservatórios e redes distribuidoras, sendo que 750 estão em Salvador e Região Metropolitana e outros 15.500 distribuídos nos municípios baianos atendidos pela Embasa no interior. Juntos, os laboratórios da Embasa realizam uma média anual de 3,7 milhões de análises de amostras.

A empresa investe continuamente em tecnologia para aprimorar os seus processos de análise e controle da qualidade da água, adquirindo equipamentos ou desenvolvendo técnicas que ampliam a capacidade de identificação de compostos prejudiciais à saúde na água tratada antes de sua distribuição à população.


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