Com a ordem de serviço assinada pelo governador Rui Costa, no último sábado, 11, vai começar obra de repavimentação que facilitará o acesso do Sudoeste à Chapada Diamantina pela BA-142. Este novo trecho a ser recuperado, de 53,982 km,  absorverá recursos da ordem de R$ 39 milhões e vem completar a trafegabilidade da rodovia, devendo impactar positivamente nas duas regiões, na expectativa dos deputados Waldenor Pereira (federal) e Zé Raimundo (estadual), que travaram uma luta histórica na defesa deste pleito.

“Depois do novo aeroporto de Vitória de Conquista, o Glauber Rocha, a melhoria do acesso à Chapada Diamantina pela rodovia vai impulsionar o turismo ecológico nesta que é uma região das mais belas do país, rica em cachoeiras, grutas,vales,trilhas e rios”, avalia o deputado Waldenor Pereira.

O novo trecho concluirá a melhoria da estrada que antes havia recebido asfaltamento em outro trecho interligando os municípios de Tanhaçu (distrito de Sussuarana) e Andaraí, passando por Ituaçu, Barra da Estiva, Ibicoara e Mucugê. Além disso, esse trecho da rodovia ganhou uma nova ponte, entre Sussuarana e Tanhaçu, que também foram reivindicações antigas dele e de Zé Raimundo, em atenção às lideranças dos municípios envolvidos.

Os deputados destacam que esta etapa para facilitar este acesso do Sudoeste à Chapada Diamantina resultou de muitas articulações e gestões junto ao governador Rui Costa e defendido em várias audiências com o secretário Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, e o superintendente de Infraestrutura Terrestre/SEINFRA, Saulo Pontes.

“Estamos muito agradecidos ao governador Rui Costa, que tem feito o maior investimento na recuperação das nossas estradas e agora nos contempla com mais esse pleito dos nossos mandatos”, comemora Zé Raimundo.

Após Belo Horizonte (MG) determinar o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados por conta do aumento de casos ativos do novo coronavírus, o governador Rui Costa (PT) descartou a possibilidade de retomar esta e outras medidas restritivas na Bahia, neste momento.

“Qualquer iniciativa em relação à Covid, necessariamente está atrelada à subida de pacientes internados ou pacientes em UTIs, ou, eventualmente, se houver o número de mortes. Então, o número de casos sozinho não é suficiente, na realidade, hoje, para impor medidas restritivas”, afirmou o gestor, em conversa com a imprensa, nesta terça-feira (14).

“Outras doenças como vírus de gripes fortes elas acontecem e você não adota medidas restritivas, por mais que elas sejam contagiosas. Ninguém fecha uma escola porque tem um surto de gripe”, argumentou o governador, informando que sua administração seguirá acompanhando a situação epidemiológica para definir a adoção das políticas de saúde.

Rui Costa fez ainda um apelo para que a população complete o esquema vacinal e evite a incidência de quadros graves da doença. “O que nós temos de informação até agora, eu queria ajuda de vocês da imprensa, é que as pessoas que ainda estão indo para a UTI, seja na rede privada ou na rede pública, são as pessoas que estão com a vacinação desatualizada ou não tomaram vacina”, disse o governador, que aos 59 anos, completa sua imunização ainda nesta terça.

“Eu vou sair daqui e vou tomar a quarta vacina. Vou tomar a Coronavac pra reforçar minha vacina. Eu tomei a terceira dose de Pfizer e vou tomar a guarda dose de Coronavac para reforçar minha imunização”, contou.

*Bahia.ba

O deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA) fez um contundente pronunciamento em defesa da cultura nacional, ao compor a Mesa de reunião realizada na Comissão de Cultura da Câmara, nesta última segunda-feira (13), que debateu estratégias para a derrubada dos vetos a Lei Aldir Blanc 2 e a Lei Paulo Gustavo. Dezenas de artistas, ativistas do movimento cultural e parlamentares participaram desse encontro denominado Expresso 168 pela derrubada dos vetos.

“Esperamos derrubar os vetos a essas duas leis de proteção do setor da cultura, que envolve 6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, um setor que diz respeito à economia criativa que movimenta anualmente R$300 bilhões, aproximadamente. Pela sua relevância e por ter sido o mais prejudicado na Pandemia, sendo o primeiro a paralisar as atividades e só agora retorna a se movimentar, declaramos todo o nosso apoio à cultura e a favor a derrubada dos vetos desse presidente negacionista e genocida, que elegeu como alvo principal de seus ataques a educação e a cultura. Temos que derrubar esses vetos e quanto mais cedo, melhor”, ressaltou Waldenor Pereira.
A fala do deputado petista baiano referiu-se à informação repassada pela presidente da Comissão de Cultura, deputada Rosa Neide, de que o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), propôs durante sessão do Senado o adiamento da votação dos vetos para o dia 5 de julho. Vários parlamentares do PT também compareceram à reunião para manifestar apoio a mobilização pela derrubada dos vetos.

Logo no início do encontro, foi feita a leitura do manifesto denominado “Carta ao Futuro da Cultura no Brasil”, em que artistas de renome como Chico Buarque, Gilberto Gil, Fernanda Montenegro, Alceu Valença, Marieta Severo, Ivan Lins, entre outros, defendem a derrubada dos vetos as duas leis como forma de cumprir o dispositivo da Constituição Federal que garante o acesso à cultura como direito de todos os brasileiros e brasileiras.
Os artistas lembraram no documento que, apenas com a primeira versão da Lei Aldir Blanc – que destinou R$ 3 bilhões a iniciativas culturais após ser aprovada pelo Congresso Nacional – 4.700 municípios foram beneficiados em todo o País gerando mais de 400 mil postos de trabalho. A segunda versão da Lei vetada por Bolsonaro, prevê que o mesmo montante seja destinado anualmente para o setor.

Já a Lei Paulo Gustavo, de autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA), prevê o repasse de R$ 3,86 bilhões a estados e municípios para que auxiliem o setor cultural por conta dos impactos causados pela pandemia. Após cumprimentar e elogiar os artistas que se deslocaram até Brasília para participar da mobilização pela derrubada dos vetos, Waldenor chamou a atenção da importância que a cultura representa para a reconstrução do Brasil.