Ana Flávia Gonçalves e Carina Ramos admitiram, em novo depoimento à polícia, participação no roubo à casa da família de Ana Flávia, no ABC Paulista. Flaviana e Romuyuki Gonçalves e o filho adolescente deles, Juan Victor, foram torturados e mortos em 28 de janeiro. Elas negam envolvimento nas mortes.
Nessa quarta-feira (5), elas chegaram ao Deic do município do ABC às 16h e saíram às 21h40. Desde o início das investigações elas vinham negando participação no crime.
Após a confissão do casal, a polícia tenta idenfificar e prender o sexto suspeito de participar das mortes. Ele seria um homem que teria resgatado o grupo de carro na estrada de terra onde o veículo da família foi encontrado carbonizado.
Relembre o caso
Primo de Carina, Juliano de Oliveira Ramos Júnior disse à polícia em depoimento que ela foi a “mentora intelectual” do crime. Foi ela quem deu ordem para as mortes e determinou quem seria executado primeiro. A polícia, porém, investiga se Ana Flávia foi a mandante.
Juliano contou que ele e outros dois homens chegaram à casa da família junto com Carina, Ana Flavia, Romuyuki e Juan. Eles queriam dinheiro, que estaria em um cofre. Pai e filho foram trancados em quartos separados. Romuyuki disse não saber a senha do cofre, que estaria com a mulher, o que irritou so criminosos.
“Eles começaram a ficar violentos, até que essa violência se transformou em agressão. Eles trancaram o pai em um quarto e começaram a sufocá-lo, segundo Juliano”, explicou ao Uol o delegado Paul Henry Bozon.
“Então Carina, ainda segundo o depoimento, resolve matar primeiro o pai e depois o filho. A mãe foi a última ser morta”, acrescenta. Não se sabe com certeza onde Flaviana foi assassinada.
Um casal é investigado por receptação de objetos roubados da família, de acordo com o Agora SP. Eles foram levados para audiência no Fórum de Santo André. Não há informação do que foi localizado com os dois.