Após travar uma luta contra a Covid-19, Herzem Gusmão (MDB) faleceu no dia 18 de março, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O prefeito, de 72 anos, morreu após complicações da doença.
Herzem Gusmão (MDB) testou positivo para o coronavírus no dia 7 de dezembro e passou a receber os primeiros cuidados médicos em casa. Ele apresentou uma piora e precisou ser internado no Hospital Samur, em Vitória da Conquista. Com o pulmão cada vez mais comprometido, ele foi transferido para o hospital em São Paulo e ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Apesar dos esforços médicos, Herzem não resistiu e veio a óbito.
O emedebista não chegou a receber a vacina contra Covid-19, já que a vacinação no Brasil foi iniciada só no mês de janeiro de 2021. Herzem era publicamente favorável ao tratamento precoce, como cloroquina, ivermectina e azitromicina, como divulgava em suas redes sociais. Ele foi uma das 630 vítimas da Covid-19 em Vitória da Conquista, até esta segunda-feira, 27 de dezembro, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Vários políticos, como o governador Rui Costa (PT), o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), além de deputados e senadores lamentaram a morte de Herzem Gusmão e prestaram solidariedade aos familiares e amigos.

Herzem Gusmão Pereira fez história no rádio de Vitória da Conquista e assumiu pela primeira vez a Prefeitura da terceira maior cidade da Bahia em 2016, ao derrotar o deputado estadual Zé Raimundo, dando fim a um período de 20 anos de gestões petistas na cidade.
Nas eleições de 2020, Herzem Gusmão saiu mais uma vez vitorioso ao receber 97.364 votos do eleitorado. Ele teve 54% dos votos válidos, contra 46% de Zé Raimundo (PT), com quem disputou o segundo turno na cidade. Com a sua morte, a Prefeitura de Vitória da Conquista foi assumida por Sheila Lemos (DEM), a vice-prefeita da sua chapa.