Após reunião na tarde desta sexta-feira (2) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, deixou o governo. O encontro ocorreu em meio ao desgaste com a investigação sobre a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Lupi disse ainda que espera que as investigações “identifiquem os responsáveis e punam, com rigor, aqueles que usaram suas funções para prejudicar o povo trabalhador”.
Em nota, o governo federal informou que o presidente Lula recebeu o pedido de demissão de Lupi durante audiência no Palácio do Planalto, e já anunciou o convite ao o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro.
Na semana passada, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagaram a operação Sem Desconto, que identificou um esquema de deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.
O valor em deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas soma R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a PF. Mas, se retroagir a data até 2016, esse valor sobe para quase R$ 8 bilhões referentes a descontos sem autorização.
Nota do governo:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde desta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante audiência no Palácio do Planalto.
O presidente convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro.
A exoneração de Lupi e a nomeação de Wolney serão publicadas ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União.