Nesta terça-feira (7), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que investiga suspeitas de corrupção em contratos de gráficas que imprimiam provas do Enem. O suposto superfaturamento teria sido de R$ 130 milhões e, segundo investigação, fraudes ocorreram entre 2010 e 2019.
A apuração aponta envolvimento de funcionários públicos do Inep (Instituto Nacional de Estudos Educacionais), órgão do Ministério da Educação responsável pela prova, para favorecer empresas em processos milionários de contratação. De acordo com informações do g1, repórteres do local entraram em contato com o órgão, mas não obtiveram retorno até a última atualização da reportagem.
A operação investiga crimes contra a lei de licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao todo, são cumpridos 41 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro e em São Paulo.
Para tentar reaver o valor desviado, a Justiça Federal determinou o sequestro de R$ 130 milhões das empresas e pessoas envolvidas.