O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (28), que o mundo “voltou a acreditar no Brasil”, como resultado de uma diplomacia “ativa e altiva” do governo brasileiro. Em pronunciamento à nação, Lula fez balanço de um ano e meio de gestão, citando conquistas econômicas e sociais e apontando a reinserção do país no cenário internacional.

“O Brasil recuperou seu protagonismo no cenário mundial. Participamos de todos os principais fóruns internacionais. O Brasil voltou ao mundo, e o mundo agora vai passar pelo Brasil”, disse Lula citando a Cúpula de Líderes do G20, que será realizada em novembro, no Rio de Janeiro. O Brasil está na presidência do G20, grupo composto por 19 países e dois órgãos regionais (União Africana e a União Europeia).

Ele citou propostas no Brasil no bloco, como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a taxação dos super-ricos. “Não podemos nos calar diante de um drama que afeta a vida de 733 milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo. Para tornar o mundo mais justo, estamos levando para o G20 a proposta de taxação dos super-ricos, que já conta com a adesão de vários países”, explicou.

Em 2025, o Brasil também sediará a reunião dos Brics (grupo composto por 10 países em desenvolvimento) e a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em Belém.

Entre os destaques da sua atual gestão, o presidente citou ainda o crescimento econômico, controle da inflação, a retomada de programas sociais e de investimentos, geração de empregos com carteira assinada, o resgate de políticas de proteção de minorias sociais, a priorização da proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento de políticas com foco na transição energética, para o combate às mudanças climáticas.

“O Brasil se reencontrou com a civilização”, afirmou.

Segundo o presidente, tudo está sendo feito sem abrir mão da responsabilidade fiscal.

“Queremos um Brasil que cresça para todas as famílias brasileiras. Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho. É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais”, disse, citando o estado que sofreu a maior tragédia ambiental da sua história nos meses de maio e junho deste ano, com enchentes e alagamentos.

O presidente argumentou que governar “é cuidar de milhões de famílias”. “Toda mãe e todo pai sabem a dificuldade que é cuidar de uma família. Garantir que os filhos tenham uma boa alimentação, saúde, educação, segurança e um futuro melhor”, disse.

“É o que venho fazendo desde o início do meu governo. Hoje o que falta ao mundo é paz, solidariedade e humanismo. Estamos prontos para dar o exemplo de que aqui, no Brasil, a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de vencer o ódio”, completou Lula.

O velório de Juvenal, o Palhaço Pinote do Centro, foi regado a cerveja e show de rock.

O funeral está sendo realizado no Cerimonial Renascer, no bairro São Vicente.

Juvenal, tinha 40 anos, e morreu no sábado, 27, no Hospital de Base, em Vitória da Conquista, onde estava internado em decorrência de um infarto.

O Palhaço Pinote era uma figura marcante do Centro da cidade, onde trabalhava fazendo a animação na porta das lojas. Ele também atuava nos eventos de Rock da cidade.

O sepultamento é neste domingo, 28, a partir das 14h.

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A aliança de Lúcia Rocha (MDB) com os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima virou destaque na imprensa de Salvador. A união é vista como primordial para os Vieira Lima, que veem em Lúcia uma oportunidade de estar no poder em uma grande cidade da Bahia.

A publicação do Política Livre destaca que os irmãos são patrocinadores e grandes articuladores da pré-candidatura de Lúcia, rumo à Prefeitura de Vitória da Conquista.

Confira matéria

A campanha de Lúcia Rocha para a Prefeitura de Vitória da Conquista tem ganhado destaque pela crescente influência dos irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima. Anteriormente associada ao PT, a vereadora agora busca distanciar-se do partido, apesar de ter apoiado firmemente os petistas nas últimas eleições. A mudança de estratégia ocorre em um momento em que Vitória da Conquista se torna crucial para a sobrevivência política dos Vieira Lima, que enfrentam dificuldades para conquistar poder em Salvador e Feira de Santana.

A candidatura de Lúcia Rocha, embora inicialmente vista com ceticismo, tem sido apoiada consistentemente por Lúcio e Geddel Vieira Lima. Os irmãos não só atuam nos bastidores, mas também defendem publicamente a candidatura da vereadora. Lúcio Vieira Lima tem sido o porta-voz mais visível, enquanto Geddel mantém uma atuação discreta, mas constante, nos bastidores.

A nova estratégia da campanha de Lúcia Rocha visa equilibrar sua posição entre os benefícios recebidos da administração de Jerônimo Rodrigues e a necessidade de se firmar como uma oposição ao PT para atrair eleitores de direita. Essa abordagem, no entanto, apresenta desafios, especialmente em explicar aos eleitores sua aliança com os irmãos Vieira Lima, que são figuras proeminentes no MDB da Bahia.

A presença de Geddel Vieira Lima na campanha é particularmente sensível devido ao distanciamento que ele tem mantido das atividades públicas. Conforme interlocutores, a aliança com os irmãos Vieira Lima pode ser um ponto delicado para Lúcia Rocha, que precisa convencer o eleitorado de que essa parceria é benéfica para a cidade e para sua administração. Na Bahia, a principal candidatura liderada pelos irmãos Vieira Lima é a da capital do estado, onde o vice-governador Geraldo Júnior, do MDB, partido controlado pelos dois irmãos, é candidato à Prefeitura de Salvador.

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) marcou sua participação na Feira Literária de Mucugê – Fligê com uma forte contribuição ao evento aberto dia 24 e que prossegue até 28 deste mês, chegando à sua 7ª edição. Através do Programa ALBA Cultural, foram distribuídos quase 4 mil livros, dentre os quais o lançamento de “Lavras Diamantinas”, de Marcelino José das Neves, e a reimpressão de “Maria Dusá”, de Lindolfo Rocha, e “Mucugê por Mucugê”, de Rebeca Serra, esses últimos publicados pelo Selo ALBA Cultural.

Representando a ALBA como primeiro vice-presidente, o deputado estadual José Raimundo abriu o lançamento e a distribuição gratuita dos livros, no espaço Tenda Literária, na sexta-feira (26) as 11h, parabenizando a atenção do legislativo à cultura, em especial o apoio mantido pelo atual presidente, Adolfo Menezes. Ele parabenizou especialmente à curadora da Fligê, Ester Figueiredo, que sugeriu a criação do Selo Fligê pela ALBA e a publicação dos livros. Também destacou o apoio do deputado federal Waldenor Pereira, presente no lançamento, e que tem investido na realização da Fligê e outros eventos literários no estado, em parceria com ele.

Zé Raimundo vem atuando como articulador da parceria da Assembleia com a Fligê, inclusive indicando os títulos para publicações realizadas especialmente no evento. “São livros que contam histórias da região da Chapada Diamantina”, especificou.

Dentre os títulos já publicados com o selo, ele indicou “Cascalho”, de Herberto Sales; “Bugrinha”, de Afrânio Peixoto; “Maria Dulzá”, de Lindolfo Rocha; “O Chefe Horácio de Matos”, de Américo Chagas, além de outros livros sob registro da Fligê. Outras publicações do selo e também do catálogo próprio da ALBA foram distribuídas gratuitamente ao público da Fligê.

Desde a primeira edição da Fligê, em 2016, a ALBA vem distribuindo livros através e nesta sétima edição da feira foram entregues 3.215 livros diversos e mais 700 compondo as caixas de sete unidades da coleção comemorativa ao bicentenário do 2 de julho, somando um total de 3.915. São 32 títulos do Programa ALBA Cultural, incluindo livros com o Selo Fligê e da também das coleções Gente da Bahia e Mestres da Literatura Baiana.

“Estamos distribuindo a coleção do Bicentenário do 2 de julho para 40 escolas estaduais, 24 escolas municipais e para a Secretaria Municipal de Mucugê” , informou a assessora da ALBA, Idalina Villasboas, que coordena a participação da Alba no evento. “É gratificante realizar esse trabalho e poder testemunhar o crescente interesse das pessoas pela leitura, especialmente a juventude. Esta é uma importante contribuição da ALBA para a nossa cultura”, avaliou.

Os kits da coleção 2 de Julho foram entregues para escolas municipais e estaduais, estas representadas por Jucelina Ribeiro Guanaes, Diretora Territorial, Sizeania Medeiros Pacheco, Coordenadora dos Projetos Estruturantes, e Geane Cassia Nunes Santos, coordenadora de Projetos, NTE 03.

A professora da Uneb, Adriana Tebas, do município de Andaraí, pesquisou a literatura da Chapada Diamantina para o seu Mestrado e teve que fotografar mais de 400 páginas de “Lavras Diamantinas, de Marcelino José das Neves , edição de 1967, do acervo da Fundação Clemente Mariano. Agora está feliz com a nova edição que teve acesso na distribuição na Fligê. “Só tenho que parabenizar a ALBA e a Fligê porque este é um dos livros fundadores aqui da nossa literatura da Chapada. É preciso divulgar isso”, disse, enquanto aguardava ansiosa entre as primeiras pessoas da fila gigante que se formou pra a distribuição dos livros.

A professora Alcineia, moradora de Mucugê, também comemorou mais esta oportunidade de ganhar os livros da ALBA. “Abracei a Fligê desde o primeiro momento. E esses livros distribuídos que tratam da nossa cultura na Chapada são preciosos” , contou ela, que alegrou-se especialmente com o título “Mucugê por Mucugê “, o qual usou como referência para a sua dissertação. “Usei na verdade a transcrição do livro “, pontuou ela que conviveu com a autora, Rebeca Serra, e teve acesso à transcrição original do áudios que resultaram na publicação sobre a história da cidade.

Também participou do lançamento o representante da Secretaria Estadual de Educação, Manuel Calasans, assessor especial da secretária Rowenna Brito. A SEC é um dos apoiadores da 7ª Fligê, junto com a SUFOTUR – Superintendência de Fomento ao Turismo, com parceria da Secretaria de Cultura do Estado/Fundação Pedro Calmon e coletivos culturais. A feira também conta com o apoio do Governo Federal.

Texto: Joana D’Arck
Foto: Igor Chaves