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“Não existe sheilista e herzista. Quem votou em Herzem, votou em Sheila”, afirma a prefeita sobre embates internos em seu governo


Desde que assumiu a Prefeitura, a prefeita Sheila Lemos (UB) vem lidando com uma crise interna em seu governo. Ainda quando o prefeito Herzem Gusmão estava em tratamento em São Paulo, nos bastidores da Prefeitura circulavam informações de que a ala herzista do governo, por ter uma postura mais radical, estaria desaprovando a postura mais flexível da gestora.

Com a morte de Herzem, algumas nomeações e reuniões realizadas pela prefeita, incluindo com o então governador Rui Costa (PT) e outros deputados da oposição, desagradaram e muito os apoiadores de Herzem.

Em entrevista à Rádio Up, nesta terça-feira (20), a Sheila foi questionada sobre essa situação. O repórter Ricardo Gordo relembrou que o ex-secretário de Comunicação nomeado por ela, Giorlando Lima, era uma crítico ferrenho do prefeito Herzem Gusmão, vindo a se alinhar com o governo somente após sua nomeação.

A gestora refutou a existência de duas “alas” dentro de seu governo. “Não existe isso de ‘herzista’ e ‘sheilista’. Nós éramos uma chapa única: prefeito e vice, então, quem votou em Herzem, votou contra em Sheila. Nós temos que ter um governo unido, com quem quer de fato trabalhar por Vitória da Conquista. Eu nunca me liguei muito nessa história de ‘herzista’ e ‘sheilista’, votou no número 15, naquele momento eu era 15, então é isso aí”, disse.

O irmão do ex-prefeito, Edilson Gusmão, que foi candidato a deputado estadual, já chegou a afirmar que somente ele representa a direita na cidade, indicando uma possível divisão entre apoiadores no próximo ano. 


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