A desocupação do local conhecido como “Terras Nobres”, foi discutido no programa Brasil Notícias, na última a segunda-feira (28), pelos vereadores Alexandre Xandó (PT), Ivan Cordeiro (PTB) e pelo líder do governo na Câmara, Chico Estrella (PTC).
O vereador Ivan Cordeiro afirmou que a tentativa de desocupação da área faz parte do cuidado que a Prefeitura deve ter com as áreas públicas e relembrou que a ocupação constitui um crime. “É importante informar que invasão de área pública é crime. O que aconteceu naquele local foi um crime. Ali não era assentamento porque é uma área pública urbana, ali era uma invasão. A Prefeitura fez a notificação, mas, como sempre, o argumento é de que não foram notificados. Eu sei que a Secretaria de Desenvolvimento Social esteve no local para fazer um cadastro, mas as pessoas não aceitaram a abordagem para fazer o cadastro. Então, a Prefeitura está no seu papel de cuidar do bem público e de suas áreas. As pessoas estão tendo atitudes fora da Lei, e a gente não pode aprovar atitudes fora da Lei. Então, a Prefeitura fez ali o seu papel de cuidar do bem público”, avaliou o vereador.
A fala de Ivan foi endossada pelo atual líder do governo, Chico Estrella, que relembrou que o problema de habitação não é de agora, tampouco culpa da atual gestão. “
“Não podemos fazer a prefeita Sheila Lemos de Judas. Ela tomou posse como prefeita há 3 meses, não podemos responsabilizá-la de um problema que acontece a anos. Eu acredito na capacidade da prefeita, afirmou.
Xandó, no entanto, disse que a tentativa de desocupação e também a forma como foi feita foram “desumanas”. O vereador lembrou ainda as desocupação durante o governo do ex-prefeito Herzem Gusmão. “
O governo Sheila e o governo Herzem são iguais. O ex-prefeito Herzem Gusmão, assim como Sheila Lemos, abriu seu primeiro ano de governo derrubando 200 casas de famílias que estavam ocupando um terreno do bairro Nova Cidade”.
As avaliações diferentes vem ocorrendo desde a tentativa de desocupação. De um lado, a Prefeitura afirma que as pessoas estavam tentando comercializar os terrenos, de outro, os ocupantes dizem que não vai sair, pois não têm para onde ir.
Os ocupantes vem ganhando apoio de movimentos sociais e partidos de oposição. Resta agora esperar para saber como o município vai proceder para tentar solucionar o problema.
