A Secretaria Municipal de Saúde emitiu um alerta os pais sobre a ocorrência em Vitória da Conquista da doença mão-pé-boca (DMPB), que está acometendo, principalmente, crianças menores de cinco anos de idade. Em 2022, o número de casos teve um aumento expressivo.
Em entrevista ao jornal Uesb Notícias 1ª Edição, da TV Uesb, a secretária de Saúde, Ramona Cerqueira, revelou que só este ano foram notificados 350 casos da doença. “A gente tinha uma média de 40 casos anuais, e esse ano já chegamos a ter 350 casos. Então, os números aumentaram, por isso que nós emitimos o alerta para os pais”, contou Cerqueira.
De acordo com a secretária, a doença mão-pé-boca se trata de uma infecção viral Por isso, quando a criança é infectada, é importante que não tenha contato com outras crianças e adultos por um prazo de uma semana, quando ocorre o maior risco de contágio da doença.
“São vírus que estão no nosso município, é uma infecção viral. Não tem um tratamento para esta doença, isso vai depender do quadro clínico desta criança. Por isso a gente pede que avalie de imediato essa criança, ela tem que ser afastada de outras crianças, outros adultos, logo no início porque é uma infecção viral e ela pode ser acometida durante 7 dias e precisa ser afastada de outras pessoas durante 7 dias até que ela se restabeleça”. explicou.
Os principais sinais e sintomas são: febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento de manchas vermelhas com bolhas branco-acinzentadas no centro, que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas na boca, amígdalas e faringe; erupção de pequenas bolhas, em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés e, ocasionalmente, nas nádegas e na região genital; mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia; dificuldade para engolir e excesso de salivação, devido à dor.
Ainda não existe uma vacina contra a doença mão-pé-boca. Medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes, como: afastamento da criança sintomática da escola ou creche até recomendação médica para o retorno; lavagem frequente das mãos com água e sabão, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro; evitar contato próximo e compartilhamento de utensílios; limpeza e desinfecção de superfícies, incluindo brinquedos.
Veja a entrevista realizada pelo jornalista Gabriel Pires, da TV Uesb na íntegra:
