Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

Em entrevista, presidente da Emurc nega que empresa esteja pagando dívidas de campanha

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Foto: arquivo

Como já divulgado pelo Blog do Sena, uma polêmica atingiu a Emurc (Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista), acusada de “brincar com dinheiro público”. A denúncia, envolvendo despesas milionárias, da Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (Emurc), foi feita pelo vereador da oposição, Andreson Ribeiro (PCdoB),  durante seu discurso na Câmara de Vereadores na última semana.

De acordo com o edil, as suspeitas giram em torno de contratações de caçambas no valor de 1,2 milhão e consultorias que custaram aos cofres públicos mais de R$ 400 mil. “Contrataram uma empresa para orientar a prefeita a melhor gerir, pelo amor de Deus. Temos um quadro de servidores efetivos extremamente preparados, exemplo para o Brasil. Prefeita, acorda!”, disparou o vereador.

Como o Blog do Sena divulgou, na manhã desta terça-feira (31), o presidente do órgão, Diêgo Gomes, comentou as acusações no programa Redação Brasil, da Rádio Brasil FM, com o radialista Deusdete Dias. 

O presidente afirmou que  o valor alto das contratações dessas caçambas está relacionado também ao grande número de viagens feitas no transporte de materiais. “Em uma das obras mais recentes que tivemos em Vitória da Conquista, para asfaltamento da Avenida principal da Urbis 6, nós utilizamos 27 caçambas.

Na entrevista, o presidente da Emurc foi questionado por Deusdete Dias, se a empresa não estaria pagando dívidas de campanha, durante o período eleitoral de 2020. No entanto, Diêgo Gomes negou. “De forma alguma. A gente paga o que a gente consome internamente lá do que é prestado o serviço”, disse.

O presidente a Emurc explicou como funciona o processo do serviço dos caçambeiros e afirmou que não tem como alguém receber sem trabalhar. Ele também convidou a imprensa para acompanhar um dia de obra.

“Se a imprensa quiser acompanhar, a gente mostra o exemplo que eu informei aqui, como é que o caçambeiro ele chega na usina, que ele mede lá, viu o QR Code, como é que ele chega na obra, como que ele mede lá, e isso gera automaticamente já para o nosso banco de dados. E aí, essa quilometragem ele recebe pela quilometragem de que ele utilizou. Então, não tem isso de não trabalhar e receber pelo que não trabalhou”, contou.


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