A chegada da vacina contra o Coronavírus foi um marco que representou a esperança da volta à normalidade. Contudo, a falta de consciência de algumas pessoas têm dificultado o processo de imunização, além da recusa em receber a vacinas, parte da população tem tentado escolher o laboratório que fabrica a vacina.
Atualmente, quatro vacinas contra a COVID-19 estão sendo usadas no Brasil: CoronaVac, fruto de parceria entre o Instituto Butantan e a chinesa Sinovac, e AstraZeneca, concebida pelo laboratório inglês homônimo e a Universidade de Oxford. Há, ainda, a vacina da Pfizer, feita com apoio dos alemãs da BioNTech. Neste mês, devem chegar os primeiros exemplares do composto da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, dos Estados Unidos.
Várias cidades brasileiras têm buscado formas de penalizar quem tem adotado essa postura. Vitória da Conquista pode começar a ter uma punição já aplicada em outros municípios.
Um projeto de lei de autoria do vereador Ricardo Babão (PCdoB) pretende encaminhar para o fim da fila da imunização quem se recusar a receber a vacina contra o Coronavírus ou tentar escolher o laboratório de procedência do imunizante.
O projeto prevê a assinatura de um “termo de responsabilidade” por quem se recusar a se vacinar, contendo os dados do paciente. O termo será então disponibilizado nos postos de vacinação e a pessoa em questão será encaminhada para o fim da fila de toda a imunização, podendo ser vacinada apenas quando todos os grupos estiverem vacinados.
Em virtude do recesso da Câmara de Vereadores, a análise do projeto só deve ocorrer no mês de agosto, quando as atividades retornam. Para passar a valer, o projeto precisa ser sancionado pela prefeita Sheila Lemos (DEM).
Até o momento, cerca de 27 mil conquistenses já estão completamente imunizados.