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Conquista: Diante de reclamações de pacientes e funcionários ao Esaú Matos, Daniel Perrucho deixa a administração do hospital

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O Hospital Municipal Esaú Matos, que tem sido alvo de denúncias da população e de funcionários do hospital, passará por uma mudança: Daniel Perrucho, diretor da unidade, deixará o cargo, e a enfermeira e auditora em Saúde Pública, Ceres Neide Almeida Costa, assume a direção. Diversos episódios denunciados pelo Blog do Sena nos últimos meses evidenciam problemas estruturais e de gestão na unidade.

A exoneração de Perrucho, a pedido dele, está prevista para ser publicada na edição do Diário Oficial de amanhã (6). O economista que se afastou, em abril do ano passado, da direção executiva da Vittasaúde – empresa de serviços de ambulâncias e home care –, para assumir a vaga de Diogo Azevedo no Esaú, que se desincompatibilizou para concorrer e foi eleito vereador, deve retornar à empresa, pertencente à sua família.

Para ocupar o espaço deixado pelo economista, a prefeita Sheila Lemos (União Brasil) indicará a enfermeira Ceres Neide Almeida Costa, que, além de ter sido a primeira secretária de Saúde do governo de Herzem Gusmão, atua como auditora em saúde efetiva na Sesab e presta serviço ao Esaú Matos desde 2020.

Em reportagens veiculadas pelo Blog, servidores e médicos relatam atrasos recorrentes nos pagamentos de salários e gratificações, inclusive com casos de cortes e escalonamento irregular do 13º salário, gerando revolta e insegurança entre os funcionários.

Além disso, os pacientes tem enfrentado problemas no atendimento. Relatos evidenciam a ausência de insumos básicos – como roupas para cirurgias e materiais estéreis – o que, em alguns casos, obrigou a suspensão de procedimentos essenciais, como cesarianas.

A falta de especialistas também tem sido um problema. Em um episódio, uma recém-nascida, diagnosticada com fenda palatina, ficou internada por 16 dias na semi-UTI aguardando uma avaliação fonoaudiológica, devido à ausência de cobertura adequada durante períodos de férias e recesso dos profissionais responsáveis.

Diante das críticas da população, rumores apontam para a possibilidade de privatização da unidade, medida que muitos veem como um desmonte dos serviços públicos de saúde.


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