O mês mais festivo e nordestino chega ao fim. No último dia do mês de junho, foi registrado um óbito de mulher de 52 anos, morada do bairro Kadija, em Vitória da Conquista. Ao todo, 59 munícipes perderam a vida para a Covid-19 este mês.
Durante os 30 dias do mês junino, a média de mortes em decorrência do coronavírus é de 1,96, ou seja, quase duas mortes por dia. Apenas em três dias, a cidade não registrou óbitos.
Já a média de idade das pessoas que morreram por complicações da Covid-19 em Vitória da Conquista é de 62,5. No entanto, seis óbitos foram de pessoas com idade entre 33 e 38 anos; oito óbitos na faixa etária de 42 a 48 anos e oito mortes de pessoas com idades entre 50 a 59 anos.
As demais mortes são de pessoas idosas com idade entre 60 a 93 anos de idade. O número elevado desse público chama atenção já que foram os primeiros a receber a imunização contra a Covid-19, ainda na primeira etapa da vacinação, no mês de janeiro. Por tanto, já estariam imunizados com as duas doses da vacina. No entanto, não há informações se essas pessoas idosas que faleceram teriam recebido ou não as doses do imunizante.
Desde o primeiro óbito registrado na cidade em abril do ano passado, Vitória da Conquista chegou a triste marca de 544 óbitos em decorrência das complicações da Covid-19. Nesta quarta-feira (30), o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, comemorou que o estado registou uma queda de até 77% nas internações de pessoas acima de 60 anos, quando comparado os meses de março e junho deste ano.
“Os dados comprovam a eficácia da vacinação, mas isso só está sendo possível graças ao planejamento estadual na aquisição de insumos para a aplicação das vacinas e a logística de distribuição em até 24 horas para os 417 municípios. Os gestores municipais também estão de parabéns ao criarem estratégias para vacinar rapidamente”, analisa o secretário.
Em relação aos casos ativos de Covid-19 em Vitória da Conquista, a cidade se despede do mês de junho 468 munícipes em recuperação. O número é maior do que o mês anterior, quando foi registrado 441 casos em atividade da doença. Do total de pessoas com o vírus ativo até o dia 30 de junho, 50 estão internados nos leitos clínicos e de UTI, e 418 seguem em tratamento domiciliar. Outros 1.846 casos suspeitos aguardam classificação final por investigação clínico-epidemiológico e/ou laboratorial, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde.
Já a taxa geral de ocupação de leitos de UTI registrou uma queda significativa. Agora, a taxa é de 77,1%, o que proporciona um fôlego para o inicio do mês de julho. E a taxa geral de ocupação dos leitos clínicos é de 43,6%.