O deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA) participou nesta quarta-feira (30) de apresentação à Câmara, do “superpedido” de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O documento, que aponta 23 crimes e, principalmente a responsabilização do descontrole do combate à pandemia da Covid-19, foi redigido por um grupo de juristas e é o 123º documento de impeachment. Entre os partidos que assinam o “superpedido” estão o PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB) e Rede. Além disso, ex-aliados de Bolsonaro, como os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP), Joice Hasselmann (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), também assinam.
“Essa iniciativa revela a indignação geral e busca pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira, a dar a partida no processo de impeachment, pois ninguém aguenta mais tantos descalabros, escândalos de corrupção e irresponsabilidade de um governo que levou à morte mais de meio milhão a de brasileiros”, resumiu Waldenor Pereira, que após o ato seguiu a agenda de compromissos que cumpre em Brasília, especialmente em torno da Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados, a qual preside.
Antes do ato do “superpedido”, Waldenor Pereira inclusive esteve reunido com o presidente da Câmara, para apresentar programação comemorativa dos 20 anos de criação da CLP (de 23 a 26 de agosto próximo), quando convidou Arthur Lira para participar da solenidade de abertura. Ele aproveitou para solicitar a inclusão na pauta de votação do plenário de 36 proposições oriundas dos debates e audiências públicas da CLP, com participação da sociedade organizada.
Outra importante atividade do deputado foi em apoio aos indígenas que se concentraram diante da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) na defesa da manutenção das demarcações de suas terras, ameaçadas por iniciativas legislativas de parlamentares da bancada ruralista.