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O primeiro voto da diretoria colegiada da Anvisa, da relatora Meiruze Freitas, aprovou neste domingo (17) o uso emergencial da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Outros quatro votos serão declarados ainda nesta tarde.
O uso emergencial é considerado um experimental e temporário, até que a vacina receba o registro definitivo no país.
Freitas afirmou que a Anvisa revisou seu marco regulatório e flexibilizou requisitos técnicos de maneira alinhada às recomendações internacionaise afirmou que, na avaliação do uso emergencia, os benefícios devem superar seus potenciais riscos. “No contexto da pandemia e dos eventuais benefícios desta vacinação, entendo que a Anvisa deve prosseguir como processo”, afirmou.
Freitas ressaltou que é necessário o monitoramento contínuo da vacina após aprovação do uso emergencial. ELa destacou também que ainda é necessário saber por quanto tempo os efetiso da vacina perduram nos indivíduos e que um termo de compromisso prevê a apresentação destes dados até o final de fevereiro.
Esta é a primeira vez que uma reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa acontece num domingo.