De acordo com o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), estudo elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG, as cidades de Simões Filho, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Ilhéus e Salvador são os municípios da região Nordeste do Brasil que apresentam a maior taxa de distorção idade-série, ou seja, a proporção de alunos que possuem dois ou mais anos de atraso escolar.
A reportagem do Jornal A Tarde explica que o dado é baseado na categoria Cidades Grandes do IDL e revela que é comum em estudantes que foram reprovados, ou que abandonaram e retornaram à escola, estarem em uma série que não corresponde a sua idade.
A pesquisa foi realizada em 2020, ano das eleições municipais, como forma de medir o grau de preparação dos municípios brasileiros para o envelhecimento populacional. A análise do Instituto MAG avalia a taxa por município e a média aritmética dos números referentes à educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
“Um dos papeis do Instituto é orientar a sociedade sobre o direito à educação. Além disso, também temos o objetivo de contribuir para que os gestores possam pensar em políticas que ajudem na qualidade de vidas das pessoas”, explica Henrique Noya, diretor-executivo do Instituto de Longevidade MAG. O estudo completo pode ser acessado pelo site melhorescidades.org.