Os Papiloscopistas plantonistas Alvy Nunes, Ezequiel Santos e Frederico Lacerda trabalharam intensamente para identificar os cadáveres em condições especiais, cujos documentos eram originários de outro estado e não estavam inseridos no banco nacional de identificação biométrica utilizado pelo Departamento.
Os Peritos destacaram o quanto a necropapiloscopia, a perícia de identificação de cadáveres pelas impressões digitais, tem um grau de dificuldade ainda mais avançado quando os dáctilos estão em estado de decomposição. “Esses exames precisam ser feitos com bastante critério, com muito cuidado desde a coleta das impressões, já que se faz necessário manipular tecidos fragilizados pela putrefação do corpo. A perda desse tecido pode inviabilizar a identificação pelas digitais e resultar numa demora muito maior para identificar essa vítima por meio de outros métodos, como a perícia odonto-legal ou exame de DNA, resultando em um maior sofrimento da família pela demora na liberação do cadáver, além de acarretar custos muitos maiores para a administração pública”, apontaram.
As digitais foram colhidas a partir de tratamentos específicos dos dedos e, mediante contato do Instituto de Identificação Pedro Mello (IIPM) com o Instituto de Identificação do estado de Goiás, comparadas com informações papiloscópicas contidas nas fichas oficias das vítimas. A agilidade e habilidade dos garantiram, mais uma vez, segurança no reconhecimento dos indivíduos e reforçaram o compromisso dos Papiloscopistas Peritos Técnicos da Bahia com a Segurança Pública e a dignidade das famílias enlutadas.