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Viação Rosa e Atlântico Transportes devem faturar contratos milionários em licitação da Prefeitura para o transporte público de Conquista

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As empresas Viação Rosa e Atlântico Transportes vão continuar operando o transporte  coletivo público em Vitória da Conquista. Isso porque entre quatro empresas que participaram do processo licitação, apenas as duas foram habilitadas após análise da Secretaria Municipal de Gestão e Inovação (Semgi)

De acordo com a segunda ata da reunião da Comissão Permanente de Licitação referente ao procedimento de concorrência nº 001/2023 para concessão do serviço de transporte coletivo público de passageiros por ônibus, as empresas Expresso Brasileiro Transportes LTDA e MC Transportes e Turismo Eireli foram consideradas inabilitadas.

De acordo com o documento, a secretária considerou que as empresas não atenderam as exigências do edital. A empresa Expresso Brasileiro Transportes LTD não atendeu os requisitos de qualificação econômico-finaceira. Já a empresa MC Transportes e Turismo Eireli, além de não  atender os requisitos de qualificação econômico-finaceira, também não se enquadrou nos requisitos de técnica operacional e profissional.

A Semgi é a unidade gestora do edital nº 001/2023, e conta com a fiscalização da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).  O resultado ainda é preliminar, mas caso confirme, as empresas continuaram recebendo milhões para atuarem na cidade. A Prefeitura de Vitória da Conquista pagará R$ 886.993.277,51 para o Lote A, e R$ 899.337.035,01 para o Lote B. Os recursos para o investimento quase bilionário têm origem no Tesouro Municipal, Estadual e Federal.

As empresas são uma velha conhecida dos usuários do transporte público em Conquista. A Viação Rosa atua na cidade desde 2019 e a Atlântico Transportes desde 2020, por meio de contrato emergenciais, ou seja, sem licitação.

O transporte público em Vitória da Conquista é uma das principais queixas da população. Uma das reclamações é referente à falta de qualidade do serviço oferecido pelas empresas contratadas em caráter emergencial pela Prefeitura. As reclamações dos usuários são as mesmas de pelo menos quatro anos atrás, quando os problemas se agravaram com o cancelamento do contrato com a Viação Vitória, em 2018. Posteriormente, houve a saída da empresa Cidade Verde, em 2019. Desde então, o sistema de transporte público vem sendo operado pela própria Prefeitura, por meio de contratos emergenciais.


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