A crise do transporte público é antiga e segue sem solução em Vitória da Conquista. Não é de hoje que os usuários reclamam da superlotação dos ônibus mesmo durante a pandemia do novo coronavírus.
Uma reportagem exibida pela TV Uesb, no Uesb Notícias, nesta quarta-feira (10) mostra que esse problema se agravou ainda mais com a volta das aulas presencias na rede estadual, no ensino médio, no dia 26 de julho, e no ensino fundamental, no dia 9 de agosto.
De acordo com reportagem do repórter Gabriel Pires, na terça-feira (9), a Estação de Transbordo Herzem Gusmão estava lotada logo pela manhã. Além da aglomeração no local, os usúarios também reclamaram da superlotação dentro dos ônibus, como também dos atrasos, recorrentes, do tempo de espera e cobraram a ampliação da frota.
As imagens feitas pelo cinegrafista Paulo Kalled impressionam. Para entrar no ônibus, as pessoas ficam muito próximas uma das outras. E dentro do veículo, a situação é mesma. O distânciamento de pelo menos 1 metro de distância como orienta as medidas de segurança contra a Coivid-19 não tem como ser seguida. A situação é alarmante, perigosa e que coloca em risco a saúde da população conquistense já que aumenta a probabilidade de contágio do coronavírus.
A aposentada, Nair Muniz, denunciou outro grave problema que os usuários estão enfrentando que é a falta de higienizaão. Segundo ela, falta higienização dentro dos veículos alcool e a limpeza não está sendo realizada nos veículos. “Parece que a Covid acabou, mas ela não acabou não, ela está aí”, disse a usúaria indiganada com o problema.
Outro usário, Pedro Henrique, aluno da rede estadual, precisou seguir viagem nos degraus da parte traseira do ônibus. O jovem questionou a situação. “Não dá para ir não. Tem que cancelar essas aulas. Daqui a pouco tem gente até sentada no colo do motorista”, disse.
Desde 2018, durante a gestão de Herzem Gusmão, o sistema do transpote público em Vitória da Conquista é operado de forma emergencial e sem licitação por duas empresas contratadas, pelo governo municipal o que gera uma despesa de milhões de reais. As reclamaçõesde da população, de lá para cá, só aumentaram e seguem sem solução .Atualmente, as empresas contratadas são Viação Rosa e Atlântico Transportes.
Veja a seguir a reportagem completa:
