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Urgente: Vereadores pedem renúncia de Presidente da Câmara de Barra da Estiva investigado por sumiço de jovem grávida

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Beatriz Pires dos Santos Silva, mulher grávida de 25 anos de idade, está desaparecida há um mês. A última vez em que ela foi vista, momento registrado por câmeras de segurança, foi entrando em um carro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais usado pelo presidente da Câmara de Vereadores de Barra da Estiva, Valdnei da Silva Caires (PP).

A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do vereador e também em uma fazenda dele. No decorrer das ações de busca e apreensão, foram confiscados uma CPU e um veículo. As informações são do programa Bahia Meio-Dia, da emissora TV Sudoeste.

Nesta terça-feira (14), 10 de 11 vereadores pediram o afastamento do mandato de Valdnei da Silva por meio de um abaixo-assinado, que pedia a renúncia do atual presidente da câmara por ele estar sendo investigado no desaparecimento da jovem Beatriz.

Segundo a família, ela saiu de casa pela última vez no dia oito de janeiro, quando saiu de casa à noite, avisando para irmã que sairia, mas depois não foi mais vista. A família registrou o boletim de ocorrência no dia onze de janeiro.

A Polícia Civil informou que o caso está sendo apurado e já foram realizadas diversas oitivas, testemunhas foram ouvidas, além de que foram feitas análises de câmeras de segurança. Também informaram que não fornecerão mais detalhes dessa investigação a fim de não atrapalhar o inquérito policial que está em curso.

A polícia ainda diz que qualquer pessoa que tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia 181. A Câmara de Vereadores de Barra da Estiva informou que o vereador Valdinei da Silva não comparecia ao gabinete, porque tinha apresentado um atestado médico, válido até a última sexta-feira, 10 de fevereiro. Ontem, quando foi publicado o abaixo-assinado, ele esteve presente na Câmara.

Em nota enviada à TV Sudoeste, o vereador Valdnei afirmou que impor renúncia de cargo por investigação em curso não tem amparo legal, ainda mais por não se tratar de delito referente ao trabalho de vereador.


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