Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

Urgente: Simmp protesta na porta da rádio onde prefeita Sheila Lemos daria entrevista e cobra cumprimento de liminar que determina reintegração de professores aposentados

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Após um pequeno período de calmaria, a relação entre a prefeita Sheila Lemos (UB) e o Sindicato do Magistérios dos Professores de Vitória da Conquista (Simmp) voltou a ficar turbulenta. Na manhã desta sexta-feira (09), o sindicato realizou um protesto na porta da rádio onde a gestora daria entrevista.

A prefeita acabou não comparecendo e dando a entrevista por telefone. Em seu lugar foram enviados os secretários de Infraestrutura Urbana, Jackson Yoshiura, e de Comunicação, Luís Fernando. A ausência de Sheila acirrou ainda mais os ânimos.

O Simmp cobra o cumprimento da liminar que determina a reintegração dos professores aposentados que foram desligados da rede municipal por meio das portarias 280/2023 e 315/2023 da Prefeitura de Conquista. A decisão compreendeu com possibilidade a ilegalidade do rompimento do vinculo trabalhista com 156 professores e outros servidores municipais, também aposentados, de outras áreas.

Com a decisão judicial, o Simmp cobra além da reintegração o pagamento dos salários e do 1/3 de férias desses servidores. O prazo para esse pagamento, que seria até o 5º dia útil, já venceu.

Em entrevista ao Blog do Sena, a presidente Simmp, Greissy Reis, criticou a atitude do governo municipal. “O Sindicato impetrou um mandato de segurança com pedido de liminar e foi aceito pela Justiça. A Justiça mandou suspender as portarias 280/2023 e 351/2023 e, consequentemente, os atos administrativos decorrentes dessa liminar, ou seja, a exoneração desses professores. […] A prefeitura nesse momento descumpre essa liminar, deixando de pagar verbas alimentares para esses professores, colocando-os em uma situação de vulnerabilidade socioeconômica, algo ilegal, que vai de encontro com todas as leis”, afirmou.

A Prefeitura entrou com um recurso pedindo a derruba da liminar, no entanto, a liminar não foi suspensa. “Em momento nenhum a Justiça afirma que os efeitos da primeira decisão foram suspensos. Mesmo com o recurso da Prefeitura, a liminar continua vigente, e ela deve, sim, pagar os salários dos professores”, reforçou a presidente.

Cerca de 100 professores marcaram presença no protesto, que contou com carro de som, faixas e cartazes. A manifestação deve ser a primeira de outras que devem ocorrer até que a situação se resolva.


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