Um menino foi internado no Hospital de Base, em Vitória da Conquista, após ter chegado da escola coberto de hematomas. A mãe do menino, de apenas 7 anos, foi chamada na última sexta-feira (17), para buscar o garoto porque ele teria caído.
A criança chegou em casa e os ferimentos pioraram e os roxos tomaram conta do rosto do menino. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) porque reclamava de muitas dores. Até o momento, não foi diagnosticada nenhum fratura, mas ele precisou ser internado para maiores avaliações. Nesta terça-feira (21), ele precisou ser encaminhado para o Hospital de Base para realizar mais exames.
Segundo a mãe do menino, a Escola Municipal Mozart Tanajura informou que ele estaria brincando com um colega quando se machucou. A criança, no entanto, contou versões diferentes para o que teria acontecido, chegando a dizer que teria batido em uma pilastra.
Os médicos disseram que os hematomas não teriam sido provocados por uma simples queda. Nas imagens das câmeras de segurança não aparece o que aconteceu.
A família está chocada e indignada com a situação. O menino segue internado sem previsão de alta e com o rosto deformado.
Em nota ao Blog do Sena, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que o menino caiu e que foi socorrido por funcionários da escola. Quando a mãe chegou, a instituição teria oferecido levar ambos ao hospital, o que foi recusado pela responsável. A escola afirma ainda que tem mantido contato com a responsável e prestado todas as informações sobre o ocorrido.
Confira a nota na íntegra:
*Nota ao Blog do Sena*
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) informa que o aluno matriculado na Escola Municipal Mozart Tanajura brincava com colegas na hora do intervalo quando ao correr, bateu com o rosto numa pilastra do pátio.
Prontamente o aluno foi atendido pela escola que aplicou gelo no local e imediatamente comunicou o ocorrido à mãe do aluno.
Quando a mãe chegou à escola, recebeu o relato do ocorrido e foi oferecido por parte da escola a condução até uma unidade hospitalar. A mãe não quis e preferiu levar para casa.
Na sexta à noite com o aumento do inchaço, a mãe levou até a UPA. Numa primeira avaliação foi descartada a fratura no local. Entretanto, por ser necessário uma avaliação buco maxilo, a criança ficou em observação na localidade e hoje (21), pela manhã, está passando pelo procedimento.
Vale ressaltar que a direção da escola ficou sabendo da questão do internamento apenas na tarde de domingo. A direção mantém contato constante com a mãe, sempre se colocando à disposição e, desde o primeiro contato, prestando todas as informações sobre o ocorrido.
Secom, 21 de novembro de 2023