Desde que foi inaugurada em Vitória da Conquista, no ano de 2016, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) era gerida indiretamente por uma empresa ligada à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). No entanto, em 23 de fevereiro de 2021 foi publicado em Portaria que a UPA seria incorporada ao Complexo Hospitalar de Vitória da Conquista. Assim, a UPA deixou de ter autonomia administrativa e passou a ser gerida pelo HGVC, integrando-se ao Hospital Geral, ao Afrânio Peixoto e também ao Crescêncio Silveira – todos eles sob gestão única.
Em fevereiro, com a despublicização da UPA e o encerramento do contrato com a empresa, a Unidade passou a compor a gestão direta da Sesab. E a partir do dia 7 de maio, essa gestão passará a ser efetiva, de forma que a Secretaria de Saúde do Estado assumirá, inclusive, os recursos humanos da UPA.
O atendimento da UPA vai continuar a atender da forma habitual. Não haverá hiato na assistência durante esse período de transição. No decorrer dos próximos dias, as adaptações serão sucedidas de forma gradativa.
A partir do momento em que a UPA passa a compor o Complexo do HGVC, não haverá mais a necessidade do processo de Regulação entre as duas Unidades, pois, efetivamente, o paciente que estiver dentro da UPA estará sob a atenção do próprio HGVC. As avaliações dos diversos especialistas poderão acontecer de maneira mais dinâmica. Isso vai representar, logo de início, uma melhora na qualidade do atendimento aos usuários.
A UPA tem um papel imprescindível na área de urgência e emergência da rede assistencial da região Sudoeste. Hoje, não há como conceber um plano de urgência e emergência na nossa região que não tenha uma UPA, ou seja, ela veio para expandir essa atuação numa rede que precisa ser fortalecida a cada momento.
Para os funcionários, no entanto, a transição foi motivo de preocupação, uma vez que muitos deles não foram incorporados por meio do Regime Especial de Direito Administrativo. Informações obtidas pelo Blog do Sena vários funcionários foram demitidos, mesmo diante da pandemia e da necessidade de maior contingente de médicos e profissionais de saúde na unidade.