A expressão “sambar na cara dos inimigos” talvez seja bastante apropriada ao tratamento – ou falta dele – dispensado aos usuários de agências bancárias. Porque elas estão, de fato, sambando em nossas caras e bolsos. Com toda certeza, somos tratados como inimigos.
Em apenas uma manhã em Vitória da Conquista, dois flagrantes do péssimo atendimento. Nesta sexta, 25, registrou-se uma fila quilométrica na porta do Bradesco. Pra adicionar uma pitada de drama, caía uma chuva fininha molhando os despreparados que não tinham um guarda-chuva para se proteger.
Já o banco do Brasil, virou palco de bizarrices. Pagar um simples boleto se tornou uma via crucis. Primeiro, se pega uma super fila para – pasmem! – receber uma senha que leva você à outra fila, dessa vez, na área externa do banco. A pessoa fica ali fora, na chuva ou sol. Ah, a fila anda a passos de tartaruga.
Quem aí se lembra dos lucros milionários desses bancos? Por hora, fica aqui o questionamento local: cadê a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara e o Procon? Não podemos mais permitir esse tratamento indigno, humilhante e até desumano.
Luciana Oliveira
Jornalista