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UESB rechaça alegações feitas pelo Sinjorba sobre suposto assédio moral na Ascom/TV e Rádio

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O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), na última quarta-feira(01), protocolou um documento junto à Reitoria da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), solicitando providências quanto às denúncias de assédio moral praticadas contra profissionais que prestam serviços ao Sistema UESB de Rádio e TV Educativas (SURTE) e à assessoria de comunicação da instituição. Além disso, o Sindicato também noticiou os relatos de denúncias em seu site oficial. No dia seguinte, quinta-feira(02), a UESB por meio ofício RTR/UESB nº 40/2023, assinado pelo Reitor Luiz Otávio de Magalhães e destinado ao Sinjorba, esclareceu os fatos, ao mesmo tempo que rechaçou as alegações e repudiou a ausência de apuração feita pelo Sindicato.  

A UESB explica que, nos últimos anos, no âmbito do Surte e da Ascom/Uesb, mudanças de lotação de servidores jornalistas, casos de desligamento de servidores Reda e de profissionais contratados de empresa que presta serviços para a Uesb, sim, ocorreram, e ainda continua a ocorrer, casos de afastamento temporário por motivos de saúde, mediante comprovações legais e laudos médicos. Porém, esclarecem que, os relatos feitos pelo Sinjorba, de forma a tentar construir um cenário de “perseguição, alienação profissional, intimidação”, remetem, na verdade, a situações distintas, em contextos e momentos distintos que exigiram, da Direção do Surte e da Reitoria da Uesb, a adoção de medidas que visaram preservar a legalidade de seus atos e também a manutenção de um ambiente desafiador. 

A Reitora salienta que as decisões adotadas pelo Surte/Ascom, na gestão de seu pessoal técnico-profissional, tiveram o conhecimento prévio e o respaldo da administração superior da Uesb. “E, mais, estas decisões foram adotadas em sintonia não com o desejo ou o agrado dos diretores e gestores, mas com avaliações técnicas e avaliações profissionais construídas em conjunto com a equipe do Surte/Ascom”, afirmam. 

A UESB, esclarece ainda que diferentes casos que envolveram não atendimento de demandas, caos de relotação e de desligamento de profissionais ocorreram, em momentos distintos, e foram avaliados a partir da constatação de elementos como:

a)incompatibilidade entre demandas apresentadas para afastamento para concorrer a cargos eletivos e as obrigações de servidores contratados temporariamente, para atender a “excepcional interesse público”; 

b) exercício de atividades em outros vínculos, incompatíveis com a carga horária prevista no regime de contratação na Uesb; 

c) incompatibilidade entre as atividades exercidas no Surte e atividades desempenhadas e remuneradas junto a órgãos e empresas privadas. 

No ofício, a UESB questiona também a postura do Sinjorba:”Rechaçamos categoricamente as insinuações de que na Uesb, ou no Surte/Ascom, exista qualquer orientação, por parte de seus diretores, de se admitir a prática de violação” de correspondências como parte do trabalho de gestão e como forma de acesso a informações que fundamentariam decisões administrativas; na administração pública, decisões não se baseiam em “fofocas” e muito menos em violação de correspondências privadas”.

Também criticam a divulgação feita pelo Sinjorba, antes da oportunidade de esclarecimento da instituição. “Pedimos vênia, com o devido respeito à história e à relevância dessa entidade sindical, no entanto, para manifestar nosso estranhamento – e nossos lamentos – pelo fato
de esse Sindicato ter encaminhado seu ofício a esta Reitoria no dia 01 de março de 2023 e, imediatamente, sem dar oportunidade a qualquer resposta, argumentação ou contraposição, fazer publicar em seu site (https://sinjorba.org.br), matéria “jornalística” em caráter de denúncia estrondosa, que seria depois, rapidamente replicada em diversos sites e órgãos de notícia. Por se tratar de jornalismo e levando em consideração que envolvia uma instituição pública com um mínimo de credibilidade, acreditava-se que “ouvir o outro lado”, seria uma boa prática – ética e profissionalmente”, pontuam.

Leia também: Equipe da Ascom/ TV e Rádio UESB lança nota contra acusações de assédio moral e questiona Sindicato dos Jornalista da Bahia


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