A Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp) acusa a Uber de excluir, em todo o país, mais de 15 mil motoristas de aplicativo da plataforma por excesso de cancelamentos.
Seria o equivalente a 1% de toda a base de motoristas do país, segundo a associação. A empresa nega a quantia e fala em 1,6 mil.
Segundo reportagem do G1 publicada em julho, os condutores passaram a selecionar corridas em virtude do aumento do preço dos combustíveis. Do gasto diário de um motorista, a gasolina representa entre 40% e 50%.
O sindicato afirma que entre efeitos da pandemia e, agora, da alta de combustíveis, cerca de 25% da frota paulistana de motoristas desistiu de trabalhar no segmento — nacionalmente, não há um levantamento. A oferta menor de motoristas aumentou o tempo de espera para passageiros.