Nesta terça-feira(26) a prefeitura municipal de Vitória da Conquista apresentou durante a reunião do Conselho de Transporte, para apresentação de um plano de trabalho para o setor. No entanto, o governo municipal não apresentou repostas para questões como os gastos de contrato com a Viação Rosa e fiscalização do transporte clandestino. Os questionamentos foram levantados pelo vereador Valdemir Dias (PT), que estava presente na reunião e promete oficializar a solicitação de respostas.
Deste junho deste ano, a prefeitura está operando o lote 1 (abandonado pela Viação Vitória que declarou falência). Para tanto, o governo municipal alugou veículos da Viação Rosa. O contrato com Rosa foi renovado até 2020, no valor de R$ 2 milhões mensais.
No mês de julho, em visita de fiscalização na Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbana de Vitória da Conquista (ATUV) , o vereador Valdemir identificou que a operação da prefeitura era deficitária. Ou seja, estava sendo usado dinheiro público todos os meses para sustentar o lote. Na reunião ocorrida ontem, o vereador questionou ao coordenador municipal de transporte público, Micael Silveira, se a situação estava regularizada ou ainda há prejuízo financeiro. O coordenador não soube responder. “Mais uma vez ficamos sem reposta. Fato que nos leva a crer que continua deficitário”, comentou Valdemir em entrevista ao Blog do Sena.
O edil promete solicitar oficialmente, via ofício da Câmara, a planilha de gastos com a contratação da Viação Rosa. ” Por meio do meu mandato, vou solicitar os dados ao interventor, à prefeitura, à secretaria de mobilidade urbana para que possamos analisar se a prefeitura continua colocando dinheiro público para sustentar o sistema”, garantiu.
Na oportunidade, Valdemir cobrou também uma efetiva fiscalização do transporte clandestino executado pelos vanzeiros. “Queremos saber quais são as ações efetivas. A prefeitura diz que está fiscalizando, mas não conseguimos enxergar isso. O transporte público só vai ter eficiência com a regulamentação das vans. Se não houver, Conquista continuará como uma terra sem lei, e nenhuma empresa de ônibus terá vida saudável”, pontuou.