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TBT do Futebol: O que aconteceu com o Vitória da Conquista em 2015?

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Por Luan Magnum

Segundo ano seguido classificado para os playoffs; time invicto até o último jogo do campeonato; defesa destaque da competição; 77,7% de aproveitamento na fase de grupos; classificação para as semifinais em uma disputa emocionante de pênaltis; 2 jogos completamente sólidos nas semis; vitória convincente no jogo de ida da final, goleando o principal time baiano, o Bahia, do ano anterior; e vexame no jogo de volta. Afinal, o que aconteceu com o Conquista na final do Campeonato Baiano de 2015?

O ano era 2015, e o Vitória da Conquista vinha embalado no Baianão. O técnico daquele excelente time era o Evandro Guimarães, com uma proposta de jogo jamais vista na equipe, o técnico utilizava uma característica muito usada em times medalhões: manter a bola no campo adversário, pressionando o time a jogar somente no último terço do campo. Não seria exagero comparar o estilo de jogo de Guimarães daquele ano, com o time de Jorge Jesus, do Flamengo em 2019. Afinal, o Conquista teve 77,7% de aproveitamento, desempenho muito difícil de ser reproduzido com um time limitado do interior.

O Conquista tinha destaques importantíssimos naquele ano: Adriano Apodi (LD), Fernando Belém (ZC), Mateus Leoni (LE), Fausto (VOL) e Carlinhos (MC). Todos eles ganharam prêmios individuais naquela edição, o goleiro colombiano Viafra e o volante Paulo Almeida também eram destaques do time naquele ano. No Bahia também tinham nomes de peso, dentre eles Maxi Biancucchi e Kieza.

Então, como se explica a queda de rendimento em um intervalo de tempo tão pequeno? É simples: não se explica. Não tem uma justificativa real para um time que sai de uma vitória de 3×0 contra o poderoso Bahia, diante de mais de 8 mil pessoas em sua casa, na noite mais emocionante para a torcida Criptonita; para uma derrota de 6×0 em plena Fonte Nova. Vários questionamentos foram feitos em todo o estado naquela noite do dia 3 de maio de 2015: arbitragem duvidosa, mala preta, nervosismo, muita sede ao pote, soberba…

A verdade é que a experiência, não só dos jogadores como da instituição (completando 10 anos naquele ano), era necessária pra esse tipo de jogo, e lá ela não estava.

Sendo assim, a 111º edição do Campeonato Baiano foi conquistada pelo Bahia, primeiro título do time na Arena Fonte Nova, levando seu 46º título e bicampeonato para casa. O Conquista ficou com o vice, vaga na Copa do Nordeste e Copa do Brasil de 2016 que serviram de “consolo” para um time que queria e principalmente podia mais.


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