Em suas contas nas redes sociais, o adolescente de 14 anos, que matou uma colega cadeirante na última segunda-feira (26) no município de Barreiras, reforçou discursos de ódio e preconceito.
O jovem demonstrou descontentamento após ter se mudado de Brasília para a Bahia com os seus pais no início deste ano.
Confira as publicações feitas pelo adolescente:
Também foi por lá que ele anunciou o crime. A plataforma derrubou a conta do usuário horas depois do ataque. O jovem estava matriculado no colégio desde maio.
“A cada dia que vou à escola, sinto-me subjugado, se misturar com eles é nojento, é estupidamente grotesco, sinto ânsia de vômito quando um deles me tocam (sic). Sou puro em essência, mereço mais que isso, sou sancto”, diz uma das suas publicações.
O atirador utilizou a arma do pai, que é policial militar. O revólver calibre 38 carregado com seis balas teria falhado duas vezes, o que facilitou a fuga dos estudantes. O jovem também foi baleado por uma pessoa ainda não identificada. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital Geral do Oeste, onde passou por uma cirurgia. O quadro de saúde é considerado estável. A Polícia Civil esperar uma evolução no quadro para ouví-lo.