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Simmp volta a denunciar problemas de estrutura nas unidades escolares municipais, desta vez, na extensão Péricles Gusmão Régis

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O Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (Simmp) voltou a denunciar irregularidades em escolas municipais. Desta vez, o sindicato visitou a extensão da Escola Municipal Péricles Gusmão Régis, no bairro Alegria.

De acordo com o sindicato, os problemas foram encontrados na estrutura da unidade escolar como falta de espaço para as crianças, ausência de ventilação adequada, além de corredores estreitos e banheiros em condições precárias.

“ O que se encontra é estarrecedor, mas nada que já não vimos e denunciamos antes: falta de espaço para as crianças, ausência de áreas de recreio, corredores estreitos e banheiros em condições precárias, sem ventilação adequada. A estrutura danificada e insuficiente denuncia o descaso do Governo Municipal com o ambiente escolar e o bem-estar de alunos e professores”, disse a presidente Greissy Reis.

A denúncia chega logo após o sindicato denunciar problemas encontrados na extensão da Escola Municipal Mozart Tanajura, nesta semana. Apesar das fotos e vídeos divulgados pelo sindicato, a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Educação, negou que exista problemas.

Durante a visita a extensão da Escola Municipal Péricles Gusmão Reis, a presidente Greissy Reis e a vice-presidente Eliane Nascimento, também questionaram como a Prefeitura está aplicando o  Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que é um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um total de vinte e sete Fundos), composto por recursos provenientes de impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados à educação.

O dinheiro do Fundeb pode ser usado no financiamento de todos os níveis da educação básica. Ou seja, os estados e municípios podem usar livremente os recursos entre as etapas e modalidades. Entretanto, pelo menos 60% do dinheiro do Fundeb deve ser aplicado no pagamento do salário dos professores da rede pública na ativa. O recurso também pode ser usado na remuneração de diretores, orientadores pedagógicos e funcionários, na formação continuada dos professores, no transporte escolar, na aquisição de equipamentos e material didático, na construção e manutenção das escolas.

“Onde está sendo aplicado o dinheiro do Fundeb destinado à infraestrutura das escolas municipais? Enquanto as autoridades ignoram as necessidades básicas das instituições de ensino, depósitos abrigam materiais de limpeza, materiais didáticos e itens da merenda escolar num espaço em condições precárias, evidenciando o descaso com as unidades de ensino”, pontuou Reis.

O sindicato ainda cobrou a Prefeitura sobre como está sendo aplicado os recursos do Fundeb. “ É imperativo que a prefeitura, representada pela prefeita Sheila Lemos, preste esclarecimentos sobre o destino dos recursos destinados à educação. Os alunos e professores não podem mais serem relegados a ambientes indignos e inadequados para o aprendizado. Exigimos investimentos concretos e urgentes na melhoria da infraestrutura escolar”, disse a presidente informando ainda que o Simmp continuará realizando visitas para fiscalizar a situação das escolas  municipais.

 


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