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Servidores da atenção básica de saúde reclamam por não terem sido contemplados com adicional de insalubridade concedido por Herzem

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O prefeito Herzem Gusmão anunciou ontem, 21, por meio de sua conta no Instagram, que concederá 40% de adicional de insalubridade sobre o salário base de servidores que estejam tratando de pacientes com suspeita ou com o diagnóstico de covid-19. Desde então, o Blog do Sena tem recebido uma série de mensagens de funcionários da rede municipal de atenção básica da saúde, que reclamam por não terem sido contemplados com o reajuste, apesar de também estarem na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

Segundo eles, o reajuste beneficia menos de 5% dos profissionais de saúde do município, excluindo todos aqueles que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde e estando restrito, conforme afirmado por Herzem, a funcionários do Samu e do Centro de Atenção à Covid-19. Um servidor que preferiu não se identificar disse que toda a categoria já deveria receber o adicional muito antes da pandemia.

“Estamos em atendimento dos pacientes e só depois [eles] são monitorados pelo Centro, mesmo assim por telefone. Como nós ficaremos?”, questionou. Outros servidores demonstraram indignação, comentando na própria publicação feita no perfil do prefeito no Instagram. Uma agente comunitária de saúde disse que, além de não ter suporte adequado para realização do trabalho, corre risco como qualquer outro profissional da área. “Estamos sim na linha de frente! Por isso, devemos receber os 40% de insalubridade”, ressaltou.

No Programa Redação Brasil, da manhã desta quarta-feira(22), o jornalista Daniel Silva comentou que todas as pessoas que estão se dirigindo aos postos de saúde com suspeita de covid-19, estão passando pelas mãos de enfermeiras, de médicos e outros profissionais que estão atendendo na rede de atenção básica. “Então, não existe argumentos para que a Prefeitura não contemple esses servidores. Eles estão se doando ao máximo, tentando atender a demanda da covid-19 e manter as demandas que já existiam antes”, afirmou ele, que espera que Herzem reveja o decreto.


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