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Sem dinheiro para reforma, CAMI pode ser fechado

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Recentemente, a direção do Centro de Atendimento Médico Infantil (CAMI) anunciou a suspensão dos atendimentos. A medida emergencial aconteceu após a Vigilância Sanitária solicitar reformas na unidade. Na manhã desta quarta-feira (27), Riolan Rios Santana, diretora do hospital, usou a tribuna livre da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), e pediu apoio dos vereadores para que a reforma seja feita.

Riolan relata que, apesar do CAMI ser um hospital de referência, vem enfrentando sérias dificuldades financeiras. ” O CAMI hoje chegou aos caos. São impostos e aluguéis atrasados, e várias situações de questões trabalhistas”, contou. A diretora afirmou também que não há recursos disponíveis para a reforma. “Foi solicitado da Vigilância a reforma para poder dar continuidade aos trabalhos, mas não temos esse valor em caixa para fazer”, disse.

Na oportunidade, ela pediu apoio aos vereadores para buscar soluções e não permitir o fechamento do hospital. “Viemos pedir apoio. Pedimos a colaboração de vocês, que pensam com carinho como pode nos ajudar”, clamou.

O vereador e presidente da CMVC, Luciano Gomes (PR) afirmou que a Câmara estará encampando a luta para a permanecia do CAMI. “Vamos fazer força junto ao prefeito para que o CAMI não feche”, disse. Já o vereador e líder da bancada de situação Luís Carlos Dudé (PTB) solicitou a formação de uma comissão da Casa para acompanhar o caso.

O Centro de Atendimento Médico Infantil (CAMI), antigo Hospec, tem caráter filantrópico e faz parte da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), possuindo convênio apenas com a prefeitura municipal. Localizado no Bairro Brasil, o CAMI é responsável pelo atendimento da zona oeste. 


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