Durante o intenso movimento de fim de ano no comércio de Vitória da Conquista, uma ação da Guarda Municipal chamou a atenção da população. Na última sexta-feira (4), agentes da corporação prenderam um homem armado suspeito de roubar dois smartphones em uma loja de celulares na movimentada Avenida Lauro de Freitas.
A ocorrência demonstrou a eficiência e a coragem dos guardas municipais. Mesmo sem portar armas de fogo, a equipe agiu rapidamente, e um dos agentes conseguiu imobilizar o suspeito, que estava de posse dos aparelhos roubados. O indivíduo foi conduzido ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), onde foram adotadas as medidas cabíveis.
O caso reacendeu o debate sobre a necessidade do armamento da Guarda Municipal. Atualmente, os 192 agentes da corporação, sendo sete mulheres, utilizam apenas cassetetes e equipamentos de baixa letalidade. A instituição, criada em 2019 pela Lei nº 2.369, foi estabelecida na gestão do ex-prefeito Herzem Gusmão com o objetivo de reforçar a segurança pública municipal.
Uma particularidade da corporação é que seus agentes foram realocados do cargo de agente patrimonial, o que inviabiliza o porte de armas de fogo. Para que os guardas possam atuar armados, seria necessário a realização de um concurso público específico, que ainda não foi anunciado pela prefeita Sheila Lemos (União Brasil).
A criação da Guarda Municipal já foi alvo de polêmica, justamente por ter sido formada sem concurso público, o que ainda gera questionamentos na cidade. Enquanto isso, o armamento dos agentes permanece como uma demanda discutida por autoridades e pela população local.
A ação realizada na última semana em uma área de grande fluxo de pessoas é mais uma demonstração do comprometimento da Guarda Municipal, mas também reforça o debate sobre as condições de trabalho e segurança desses profissionais.
