Júlia Mello, esposa de Adriano Magalhães Nóbrega, miliciano morto durante operação da polícia na cidade baiana Esplanada, foi abordada em uma blitz da Polícia Federal realizada em Vitória da Conquista na última sexta-feira(08). Segundo informações, ela teria entrado em contato com Adriano para comunicar o ocorrido, pois suspeitou que a blitz foi realizada para localizá-lo. A notícia, reportada por Celino Sousa, foi destaque hoje(13) no Programa Redação Brasil, da Brasil FM.
Júlia voltava para o Rio de Janeiro com o ônibus que estava foi abordado por blitz em Conquista. A blitz tinha como objetivo apreensão de drogas, e como Júlia não era alvo da operação que buscava Adriano, ela foi liberada.
Apreensiva Júlia entrou em contato com Adriano, que estava escondido na fazenda de Leandro Guimarães, no município de Esplanada. Porém, o seu celular estava sendo monitorado.
Adriano, miliciano ligado ao senador Flávio Bolsonaro, foi morto com dois tiros na região do tórax no último domingo(09).Adriano foi citado na investigação que apura a prática de um esquema de devolução de salários no gabinete Flávio, na época deputado estadual. O miliciano teve duas parentes nomeadas por Flávio e recebeu, por duas vezes, homenagens do parlamentar na Assembleia Legislativo do Rio.
Adriano também era suspeito de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco
