As investigações, conduzidas pelo delegado Marcus Vinicius, da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória da Conquista), apontaram que o pastor teria sido o mandante do crime, cuja motivação foi vingança.
O desentendimento entre o pastor e as vítimas teria começado após após as vítimas, que eram colegas do pastor suspeito, terem saído da igreja dele depois de um desentendimento para fundar uma nova e levado a maioria dos fiéis. O marido da professora, que também é pastor evangélico, estava com as duas mulheres no momento da chegada dos criminosos. A intenção era matar ele também.
Edimar contou com a ajuda de Adriano Silva dos Santos e Fabio de Jesus Santos. Os dois confirmaram que o assassinato foi planejado e executado pelo pastor Edimar. Eles frequentavam a mesma igreja que o pastor.
Preso na ocasião do crime, o pastor chegou a ficar um ano solto, sendo preso novamente em junho de 2018.
O caso foi o segundo de maior repercussão em Vitória da Conquista nos últimos 20 anos, ficando atrás apenas do assassinato do padre italiano Bruno Baldacci, 63, morto a pauladas em seu quarto, na Casa Paroquial da Igreja Nossa Senhora das Candeias. O caso assim como o feminicídio da jovem Sashira Camilly, de 19 anos, em 2021, também contou com as investigações conduzidas por Marcus Vinícius.
O julgamento dos réus do caso Sashira ainda seguem sem data prevista para acontecer.