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Repercussão nacional: Pastor acusado de matar pastora e prima em Vitória da Conquista é condenado a 32 anos de prisão

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O julgamento do pastor Edimar da Silva Brito, acusado de ser o mentor do assassinato da pastora e professora da Uneb Marcilene Oliveira Sampaio, 38, e de sua prima Ana Cristina Santos Sampaio, 37, ocorreu na última terça-feira (11), no em Vitória da Conquista. O réu foi condenado há 32 anos de prisão pelo crime cometido em janeiro de 2016.

As investigações, conduzidas pelo delegado Marcus Vinicius, da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória da Conquista), apontaram que o pastor teria sido o mandante do crime, cuja motivação foi vingança.

O desentendimento entre o pastor e as vítimas teria começado após após as vítimas, que eram colegas do pastor suspeito, terem saído da igreja dele depois de um desentendimento para fundar uma nova e levado a maioria dos fiéis. O marido da professora, que também é pastor evangélico, estava com as duas mulheres no momento da chegada dos criminosos. A intenção era matar ele também.

Edimar contou com a ajuda de Adriano Silva dos Santos e Fabio de Jesus Santos. Os dois confirmaram que o assassinato foi planejado e executado pelo pastor Edimar. Eles frequentavam a mesma igreja que o pastor.

Preso na ocasião do crime, o pastor chegou a ficar um ano solto, sendo preso novamente em junho de 2018.

O caso foi o segundo de maior repercussão em Vitória da Conquista nos últimos 20 anos, ficando atrás apenas do assassinato do padre italiano Bruno Baldacci, 63, morto a pauladas em seu quarto, na Casa Paroquial da Igreja Nossa Senhora das Candeias. O caso assim como o feminicídio da jovem Sashira Camilly, de 19 anos, em 2021, também contou com as investigações conduzidas por Marcus Vinícius.

O julgamento dos réus do caso Sashira ainda seguem sem data prevista para acontecer.


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