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Reforma do Terminal virou caso de Justiça: Ação Popular pede suspensão imediata da obra

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Na última quinta-feira (01), uma ação popular transformou a reforma do terminal de ônibus da Avenida Lauro de Freitas em caso de Justiça. Movida por um dos ex-aliados do prefeito Herzem Gusmão, o empresário Chico Estrela, uma ação popular pede que a obra seja imediatamente suspensa.

A pandemia de Coronavírus é o principal ponto considerado na ação para pedir a suspensão da obra. Como a obra é de grande porte, entende-se que a movimentação de máquinas e pessoas irá favorecer a transmissão do vírus, especialmente por acontecer em um dos pontos mais movimentados da cidade.

O principal motivo de críticas ao prefeito também é mencionado na ação: os R$ 7 milhões destinado à reforma. A ação menciona que a obrigação do gestor em um período crítico é garantir recursos para as áreas social e de saúde.

A desmontagem do terminal, inciada pela Prefeitura também é mencionada como um descumprimento, uma vez que existe uma empresa licitada que é responsável pela obra. Assim, não existia motivo para que a Prefeitura iniciasse as intervenções e desmontasse o terminal.

Em contato com o Blog do Sena, o titular da Ação Popular, Chico Estrela, afirmou que a obra tem como objetivo as eleições municipais desse ano. Ele classificou o início das intervenções como um “erro gravíssimo”.

“O dinheiro nem foi liberado ainda. O que a gente tem que atentar é que todos os recursos podem ser desviados para que você possa atender à saúde. Ele mandou para a Câmara uma decreto de calamidade pública. Mas ele começa uma obra que não tem o recurso liberado ainda só para ganhar tempo para o período eleitoral, isso é uma temeridade. Esse não é o momento, é um erro gravíssimo”, avaliou o empresário.

Em um pronunciamento feito pelas redes sociais, Herzem justificou afirmando que os recursos para a reforma do terminal não foram retirados da saúde. O prefeito disse ainda que as obras ainda não começaram.

A ação popular pede a suspensão imediata das intervenções no terminal, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.


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