Problemas relacionados às escolas municipais de Vitória da Conquista, principalmente na zona rural, estão sendo acompanhados pelo Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista. Algumas denúncias têm chegado ao Sindicato por meio dos professores e servidores.
Uma delas foi mostrada pelo Blog do Sena nesta semana, quando um leitor denunciou a situação do ônibus que destinado pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) para o transporte de professores para o distrito de Bate-pé. Depois das reclamações, um novo veículo foi colocado à disposição dos discentes.
Em entrevista ao Blog do Sena nesta sexta-feira (22), a vice- presidente do sindicato, Greissy Leoncio, contou que a situação foi denunciada há mais ou menos 15 dias. “A secretaria disse que iria estar regularizando a situação, que no outro dia, inclusive, faria uma vistoria nos transportes, que são licitados para transportar os professores, mas não aconteceu. No outro dia o sindicato esteve novamente no ponto de ônibus, junto com os professores, e não apareceu o transporte que foi licitado para transportar professores. Apareceu um outro transporte que nem era da Secretaria de educação, diga-se de passagem”, disse Leôncio.
A vice-presidente questionou o que está sendo feito com a verba destinada para a educação. “está uma operação Tapa-Buraco e nós queremos sabe porquê. Aonde está o recurso do transporte da educação municipal de Vitória da Conquista? Aonde está o transporte que foi licitado para transportar os professores? Nós não queremos desculpas. Nós queremos que o transporte adequado, que foi licitado para transportar os professores estejam no ponto como deve ser”, declarou Leôncio.
Outra denúncia é a falta de gás de cozinha em uma escola no povoado do Iguá. Durante visita a unidade escolar, o Simmp foi surpreendido com a denúncia de que o gás só daria para cozinhar a merenda dos alunos até esta sexta-feira (22). E o motivo do problema seria a falta de pagamento ao fornecedor do gás.
“Segunda-feira não se sabe o que será feito. Já foram procuradas as direções das escolas, procurados prestadores e a informação que receberam é que não foi pago, a Prefeitura não pagou o gás de cozinha e ele não vai fornecer o gás até que seja regularizado o pagamento. Enquanto isso, como é que ficam os nossos alunos? Como é que fica a merenda escolar? Vai suspender aula? O que será feito? A merenda é direito do aluno, da criança e do adolescente. Tem verba pública carimbada e destinada para essa finalidade e nós queremos saber o que tem sido feito com o dinheiro do gás escolar”, destacou Leôncio.
Mas, os problemas não pararam por aí. A demora na reforma da escola Moisés Moreira, no distrito de José Gonçalves, também tem preocupado a população da localidade. De acordo com a vice-presidente do Simmp, não foi informado quando a reforma será finalizada e cobrou um posicionamento do Governo Municipal.
“É uma outra problemática é essa questão das reformas, Reformas que não são, na verdade reformas e são apenas fachada para fazer propaganda política. Quando nós vamos nas escolas o que nós percebemos é uma verdadeira maquiagem. Nós gostaríamos de saber também quando será concluída a reforma da escola lá em José Gonçalves, a Moisés Meira. Já tem é tempo que está se arrastando essa problemática e nós queremos uma satisfação do Governo Municipal”, disse Leôncio.
Assista a seguir a entrevista na íntegra:
