Enquanto o ‘Ato Justiça Para Lula’, convocado pelo Comitê Lula Livre e pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, reuniu aproximadamente 8 mil pessoas na Avenida Paulista neste domingo (13), a Bahia ficou sem atividades de destaque em defesa da liberdade do ex-presidente Lula (PT), preso em Curitiba desde abril de 2018.
Ao mesmo tempo em que interlocutores dizem que já passou da hora de abandonar a bandeira do “Lula livre”, nomes importantes do Partido dos Trabalhadores garantem que manter essa luta é essencial para a proteção da democracia. Para o deputado federal Afonso Florence (PT-BA), o movimento “Lula livre” não é apenas da legenda do ex-presidente, mas de toda a democracia.
“O Brasil reconhece que o ‘Lula livre’ é necessário para a democracia do país. O ex-presidente foi preso num processo em que o procurador dizia que achava que as provas eram insuficientes e o juiz coordenou a investigação, um ato ilegal e condenou mesmo assim. Isso inclusive seus aliados na 2ª instância confirmaram. Essa prisão tirou Lula da campanha eleitoral, seu principal oponente ganhou a eleição e o juiz virou ministro. É uma prisão política. O ‘Lula livre’ é um tema da democracia brasileira. Enquanto esses processos de perseguição política não tiverem sido anulados, o movimento democrático continuará”, assegurou Florence.