A procura por testes para covid-19 em Vitória da Conquista dobrou. Se comparado com o número de procura de 14 dias atrás, o aumento hoje é de mais de 34%.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretária Municipal de Saúde, no dia 7 de dezembro, mostrou que só nas últimas 24 horas foram 248 notificações para covid-19, desse número 95 pessoas testaram positivo para doença e duas pessoas morreram.
Quanto mais a população é testada, mais os casos confirmados aumentam. Especialistas pelo mundo afora são enfáticos em dizer que o controle da Covid-19 em qualquer país depende em boa medida da capacidade de testar a população.
Em entrevista ao Bahia Meio Dia , da TV Sudoeste, nesta terça-feira (08), o responsável técnico pelo Labo, Onildo Oliveira Filho, um dos laboratórios particulares que realiza os testes na cidade, explicou sobre os testes realizados. Só no laboratório mostrado na reportagem, o número de testagem diária para covid-19 aumentou de 40 para 90 testes.
“O primeiro grupo é aquele que pesquisa antígeno. Que é o teste monótono gráfico e o RT-PCR que é o padrão ouro. Esses exames devem ser feitos entre o terceiro e oitavo dia do sintoma. O segundo grupo são os grupos que pesquisam os anticorpos, que significa se a pessoa já teve contato com a doença e se já desenvolveu anticorpos. Este grupo nós temos os testes rápidos que são bastante conhecidos, temos IgG e IgM”, explicou Oliveira.
Ainda segundo ele, depois do contato com o vírus o período de incubação, tempo que a pessoa leva para apresentar sintomas ou começar a transmitir o vírus, de cinco a sete dias. Por essa razão, a eficácia do exame depende do período dos sintomas.
“É muito importante que as pessoas façam o teste certo e no momento certo. Para evitar um falso negativo ou até um falso positivo”, ressaltou o responsável técnico.
De forma gratuita, os testes são feitos também no Laboratório Central Municipal (Lacen). Mas, de acordo com a reportagem, as amostras colhidas nos último mês na cidade estão sendo analisadas em Salvador. Ainda segundo a reportagem, isso aconteceu porque o Ministério da Saúde, enviou um reagente incompatível para os equipamentos que existem no laboratório e está atrasando o diagnóstico da doença em Vitória da Conquista.