A gestora rebateu dizendo que a receita total foi inferior a do ano passado. “O município de Vitória da Conquista arrecadou, de janeiro a agosto de 2022, R$ 770 milhões; de janeiro a agosto de 2023, R$ 763 milhões, tem um déficit de R$ 6 milhões”, contrapôs Sheila.
Questionada sobre a falta de autonomia na execução de obras, inclusive de asfaltamento, uma vez que o novo empréstimo tomado junto ao Finisa se destinará a essas intervenções, Sheila citou gastos municipais.
”O município paga a folha de 9.500 servidores, o município cuida, a obrigação era de investir 15%, só agora em agosto nós investimentos 20%. O município também está tendo que fazer repasse da conta própria para a educação, porque o dinheiro do Fundeb não está dando mais para pagar a folha. O município dá transporte público para as pessoas irem e virem para o trabalho. Faz toda a parte da coleta de lixo, porque a taxa de lixo não paga todo o custeio da coleta”, relatou.
A gestora chegou a falar do transporte público, mas deixou de lado os gastos milionários com contratos emergenciais, enquanto o município aguarda a realização de uma licitação para empresas que irão operar o transporte público municipal. Os gastos com as duas empresas contratadas ultrapassam R$ 63 milhões de reais somente esse ano.
Com as dificuldades financeiras, a prefeita suspendeu temporariamente gratificações e institui regime de “turnão” nas repartições.