Com a aproximação das eleições municipais de 2024, os partidos já estão articulando para formar as coligações com o maior número de apoiadores possíveis. Um que está sendo cobiçado pela prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União Brasil), que busca a reeleição, é o Partido Democrático Trabalhista (PDT).
No entanto, um imbróglio envolvendo o partido já começou a ganhar destaque. Isso porque o PDT em Vitória da Conquista já tem uma pré-candidatura posta que é a do advogado Marcos Adriano. Já o deputado federal do partido mais votado no munícipio, Léo Prates, defende que o PDT siga com a prefeita. Em Salvador, o PDT integra a base do ex-candidato a governador da Bahia, ACM Neto (União Brasil).
Em entrevista ao Blog do Sena nesta quinta-feira (3), Marcos Adriano defendeu a sua pré-candidatura à Prefeitura de Vitória da Conquista. Ele enfatizou que a decisão de ter uma candidatura própria é do partido e que o PDT não está nas mãos de ninguém. “O PDT de Vitória da Conquista não está na minha mão, não está na mão de Léo Prates, não está da prefeita. Ele está na mão do partido, da estadual, da nacional”, declarou.
Segundo ele, o diretório estadual do PDT defende uma candidatura própria e destacou que o partido não será submisso a Sheila Lemos. “A estadual já se manifestou afirmando que o partido tem projeção para Vitória da Conquista, o partido quer ter candidato em Vitória da Conquista. O partido não quer ser submisso a nenhuma coligação e muito menos à prefeita”, contou Adriano.
Marcos Adriano afirmou que está confiante que o PDT vai proporcionar todo o apoio necessário para a sua candidatura. “A gente tem a plena convicção e confiança de que o partido vai estar garantindo o aporte para a nossa candidatura”, declarou.
O pré-candidato ainda enfatizou que o PDT nunca esteve nas mãos da prefeita Sheila Lemos. “O que esteve na mão dela foi a especulação. O deputado Léo Prates, tem todo o interesse que aumente a base dele aqui, por meio da prefeita, é um interesse pessoal dele. Mas, esse interesse não coaduna com os interesses partidários”, explicou.