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Por meio de outdoors, Simmp reforça Campanha Salarial e faz denúncias contra a Prefeitura sobre transporte escolar, salas lotadas e até assédio moral

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O Sindicato do Magistério Municipal de Vitória da Conquista, que representa os profissionais de educação da rede municipal de ensino, continua mobilizado em busca do cumprimento da Lei do Piso com o reajuste de 14,95% determinado pelo Ministério da Educação. Nesta quinta-feira (15), o sindicato deu mais ênfase na luta ao divulgar outdoors pela cidade. Por meio deles, o sindicato fez denúncias e também reforça a Campanha Salarial 2023.

No outdoor, assinado pelo Simmp, localizado próximo ao Parque de Exposições, por exemplo, o sindicado denuncia o fechamento de escolas quilombolas e de turmas de Educação de Jovens e Adultos (Eja). Mas, as denúncias não param por aí. O Simmp também afirma que o transporte dos alunos e professores da zona rural está em situação de precariedade. Também relata que as salas das Escolas Municipais são pequenas e que estão superlotadas.

Para além da infraestrura e boas condições de trabalho, o Sindicato também denúncia que profissionais de educação estão sofrendo perseguição e até assédio moral. O sindicato ainda ironizou o jargão do governo Sheila, “Governo para pessoas”. Ao lado das denúncias, o sindicato levantou o questionamento: “Esse é o Governo para Pessoas da prefeita Sheila Lemos?”.

As denúncias, por meio dos veículos de comunicação visual espalhados pela cidade, chamam atenção da população. E surgem após a segunda reunião de negociação entre o Simmp e representantes da Prefeitura de Vitória da Conquista, que aconteceu no dia 10 de maio. Segundo o sindicato, a  Secretaria Municipal de Gestão e Inovação (Semgi) não apresentou nenhuma proposta para a negociação e “ignorou” a Lei do Piso e o plano de carreira dos professores.

De acordo com o Simmp, desde 2018, na gestão do governo Herzem Gusmão, os professores “sofrem com a redução de interstício entre nível de 13,25% para 8,98%, que também foi reduzido para 3% em 2022 no governo de Sheila Lemos.

A reunião ainda gerou polêmica devido ao clima tenso, marcado pela presença da Guarda Municipal, que guarneceu o prédio enquanto professores estavam aguardando a conclusão da conversa na porta do prédio da Prefeitura. Além disso, os professores e a imprensa foram proibidos de tirar fotos da reunião, criando um tom misterioso sobre uma discussão de interesse público, em especial para os professores municipais


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