A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 16/5, a OPERAÇÃO PROTEÇÃO, que visa combater crimes de estupro de vulnerável e de produção, oferta, troca, disponibilização, transmissão,
distribuição, aquisição, posse ou armazenamento virtual de material contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil.
Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão domiciliar e um mandado de prisão preventiva.
A investigação reuniu elementos que comprovam que o homem detido vinha, desde 2020, armazenando centenas de arquivos de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, se utilizando de redes sociais para receber e enviar estes arquivos para diferentes países, como Bolívia, Arábia Saudita, Índia,
Filipinas, México, Indonésia e Colômbia.
Dos arquivos encontrados em suas redes, dois chamaram a atenção dos investigadores por se tratar de imagens aparentemente produzidas pelo próprio alvo da operação policial, o que acabou por se confirmar durante o cumprimento das buscas, tendo sido identificada a vítima e comunicada a situação à sua responsável legal.
Foi apurado, ainda, que o investigado já tinha sido denunciado à Polícia Civil, em 2020, pela suposta prática de crime de natureza sexual contra uma criança.
Os crimes, em tese, praticados estão previstos no artigo 217-A do Código Penal (reclusão de 8 a 15 anos), e nos artigos 240 (reclusão de 4 a 8 anos), 241-A
(reclusão de 3 a 6 anos) e 241-B (reclusão de 1 a 4 anos) do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O preso, após ouvido em sede policial, será encaminhado à unidade prisional de Vitória da Conquista, onde permanecerá custodiado à disposição da Justiça.