Cerca de 388 pessoas morrem por dia no Brasil devido à hipertensão. Dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) apontam que, em 2017, o país registrou 141.878 mortes devido à doença ou a causas relacionadas a ela.
Segundo o Ministério da Saúde, os dados mostram que 37% dessas mortes são precoces. Já a pesquisa Vigitel 2018 diz que os mais afetados pela hipertensão são idosos com mais de 65 anos. A pesquisa entrevistou pessoas com mais de 18 anos em todas as capitais brasileiras.
O resultado aponta que 24,7% dos entrevistados brasileiros afirmaram possuir o diagnóstico da doença. A hipertensão, de acordo com os dados, a prevalência da hipertensão aumentou nos últimos 12 anos.
A pesquisa Vigitel 2018 ainda destaca que as pessoas com menor escolaridade são as mais afetadas. Do público com menos de oito anos estudo, 42,5% disse sofrer com a doença; dos com 9 a 11 de estudo, 19,4%; e dos com nível superior, doze ou mais, 14,2%.
As capitais com maior prevalência são Maceió (27,1%); Recife (26,5%); João Pessoa (26,1%); Campo Grande (26%); e Vitória (25,2%). E as com menores índices: São Luís (15,9%); Porto Velho (18,0%); Palmas e Boa Vista (18,6%); além de Belém (20,9%).
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Acontece quando os valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9), fazendo com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para fazer a distribuição do sangue no corpo. A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. A prevenção está ligada a uma dieta equilibrada e a realização de atividades físicas.