Um dos serial killer mais conhecidos do Brasil, considerado o maior deles, foi assassinado na manhã deste domingo (5) na frente da casa onde morava, em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho matador, estampou as páginas policiais na década de 90 por uma série de homicídios. Acredita-se que ele foi responsável por mais de 100 mortes, embora tenha cumprido pena por 70 delas.
De acordo com veículos locais, Pedrinho foi morto por homens encapuzados que estavam a bordo de um veículo. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para ir até o local do crime, mas quando paramédicos chegaram o serial killer já estava morto.
Pedrinho Matador passou 42 anos na cadeia, em ao menos 9 instituiação diferente. Durante esse período, ele teria matado cerca de 40 detentos, como ele mesmo afirmava à imprensa. Fora dos muros dos presídios, ele matou o próprio pai, após a assistir a mãe ser morta pelo genitor. O serial Killer se gabava por nunca ter matado mulheres, “pais de família” e crianças. “Eu amo as crianças. Quando tem visita [na cadeia], eu fico brincando com elas, dou conselho”, disse à extinta revista Época, em 2003.
Nascido em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, ele trabalhava com serviços gerais, dava depoimento em igrejas evangélicas e tinha um canal do YouTube. Entre as dezenas de tatuagens que fez ao longo da vida, uma em especial chamava atenção: “Mato por prazer”, dizia uma delas.