Ao longo da última semana, a Fundação de Saúde que administra o Hospital Esaú Matos, em Vitória da Conquista, tem enfrentado acusações e, de acordo com Diogo Azevedo, diretor da unidade, informações falsas.
Ele confirma que o Esaú está passando por um quadro de superlotação, mas que todos os pacientes que procuram a Fundação são atendidos, mesmo que a espera seja longa.
De acordo com relatos que foram difundidos por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, uma criança teria chegado a morrer por falta de atendimento e uma gestante supostamente deu à luz na recepção do hospital, o que, segundo o diretor, não é verdadeiro.
“A gente observa nos últimos dias um turbilhão de fake news. Por exemplo, em um vídeo, um senhor senhor afirmou que uma criança tinha morrido no pronto socorro. Mentira, a gente não tem registro de óbito nenhum, como também não temos registro de criança sem atendimento”.
Ele afirmou que a unidade médica conta com dois médicos na pediatria, com atendimento 24h por dia, fora o médico residente também em pediatria. O diretor também ressaltou que há uma classificação de prioridade no atendimento, priorizando casos mais graves.
No último sábado (25), também foram repercutidos relatos de que uma mulher teria dado à luz uma criança na recepção do Esaú Matos, o que também se trata de uma inverdade, de acordo com o diretor. “Não há nenhum registro de parto na entrada do hospital. Inclusive, no sábado o pronto-socorro obstétrico estava muito tranquilo”, informou.
Diogo Azevedo recomendou ainda que as histórias sejam devidamente checadas. Procurem saber antes de espalhar um vídeo, uma foto ou uma informação, que procure saber a fonte”. Ele disse também que está à disposição para o esclarecimento de dúvidas, assim como a equipe de assessoria de comunicação do Esaú Matos.
